Bem-vindos à MR Consultoria 

 

  • São 20 anos de experiência

  • Assessoria para Empresas, Profissional Liberal e Políticos

  • Diagnosticar, planejar e engajar. Melhorar a imagem e fortalecer a identidade da marca.

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  • Marketing Digital 

  • Formação em Marketing Político e Eleitoral

  • Marketing Pós-Eleitoral                                                                                                                                                 

CORRIDA PRESIDENCIAL E O POSICIONAMENTO ANTIPOLÍTICO

65% consideram votar em quem "nunca foi político"
42% dizem interessados na eleição de 2018
62% têm a honestidade como principal qualidade

Como disse em outros posts: a corrida presidencial já começou. O discurso de candidatos gestores, que se negavam a pecha de políticos foi incorporado por muitos na eleição de 2016.

A onda antipolítica que avança no Brasil desde 2013 começa a aparecer em números. Pesquisa mostra que 65% consideram votar em candidatos que "nunca foram políticos" na disputa para presidente em 2018.

Ainda, 42% dos brasileiros já têm muito interesse pelas eleições e 27% declaram ter pouco interesse. Para 62% dos eleitores, a principal qualidade para um candidato a presidente é a honestidade.

O DataPoder360 ouviu 2.058 eleitores nos dias 16 e 17 de abril, em 217 municípios. A margem de erro é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos.

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                                  MARKETING DIGITAL CUSTO ZERO

Estratégia, planejamento e monitoramento
Ferramentas e métricas são fundamentais

Como diz um bordão: "não tá fácil prá ninguém". Reconheço, estamos num momento de transição. É você empresário vai fazer o que? Resposta: TRABALHAR. Vai trabalhar sua comunicação e marketing para alavancar vendas.

Tenho uma ótima notícia: CUSTO ZERO. Sim, você não vai gastar nada, só vai usar tempo e cérebro. Vai requerer planejamento, estratégia e gerenciamento das redes sociais. 

DICA

Use as ferramentas e métricas do Facebook e o Google para ajudar. Deixe o seu face em inglês e use o graph searh para pesquisar sobre o seu cliente. Utilize o planejador de palavras-chave para saber o que o seu cliente está procurando.

Pronto. Você já começou a fazer a primeira etapa para ter resultado nas redes sociais, que é a pesquisa. O Marketing Digital de resultado está ao alcance de todos, para alavancar o seu negócio.
#marketingdigitalderesultado

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MARKETING DIGITAL E AS EMPRESAS

92% das empresas estão nas redes sociais
60% avaliam como muito importante para os negócios

Trabalhar os conceitos teóricos e práticos do marketing digital. Novos contextos exigem formas diferentes de pensar. Planejamento, estratégia e gerenciamento de mídia trazem resultados positivos aos clientes. A maioria das empresas (92%) estão nas mídias digitais.

A comunicação passa pelo digital e os consumidores desejam maior interação com as marcas, de forma geral, usando mídias digitais. Os empresários (60%) avaliam como muito importante para os negócios estar presentes nas redes sociais.

Nos próximos posts vou detalhar a pesquisa Social Media 2017.

#marketingdigitalderesultado

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REDES SOCIAIS E SUA ATIVAÇÃO

28% estão a mais de 3 anos
71% entre 1 e 3 anos

Muitos empresários e empresárias me perguntam ou falam nas consultorias: "ah, preciso correr atrás do tempo perdido" ou então: "demorei muito para entrar nas redes sociais". Sempre respondo: o marketing digital começa a fazer parte da cultura das empresas.

Hoje, as Redes Sociais são essenciais para o sucesso das empresas, não importa o ramo de atividade ou se você é um profissional liberal.

PLANEJAMENTO, ESTRATÉGIA E GERENCIAMENTO

A grande maioria das empresas (71%) está presente nas mídias sociais entre 1 e 3 anos. Se você começou agora, sem problemas, mas saiba vai precisar de planejamento, estratégia e gerenciamento para alcançar resultados.

Ainda, será necessário utilizar ferramentar estratégicas de métricas, para saber se está no rumo certo, ou precisa corrigir sua rota, para obter mais resultados. Conte com a ajuda de um profissional.
#marketingdigitalderesultado

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REDES SOCIAIS E A IMPORTÂNCIA DA PESQUISA

77% dizem que as redes sociais servem para divulgar a marca
63% para fazer engajamento com as pessoas

Qual deve ser o primeiro passo das empresas nas redes sociais? Fazer pesquisa. Conseguir o maior número possível de informação das pessoas. Você precisa construir um bom banco de dados dos clientes.

Quem é ele, o que precisa, do que gosta/mão gosta, ou seja, qual é o problema do cliente. Resumindo: sua empresa precisa resolver o problema do seu cliente.

Beleza. Já consegui fazer está etapa do trabalho. Os empresários (63%) que responderam a pesquisa Social Media 2017 dizem que as redes sociais servem para engajar pessoas, sim, é verdade, relacionamento é fundamental. Outros (77%) para divulgar a marca.

PARA ENGAJAR É PRECISO TER CONTEÚDO

Só uma perguntinha: você já fez um planejamento, já tem conteúdo relevante, adequado e pertinente para compartilhar? Se, sim, você já pode promover este conteúdo para sua base de clientes e fazer com que eles propaguem a sua marca. Se, não, volte para a pesquisa.

Infelizmente, é uma pequena, mas pequena mesmo minoria que tem conteúdo para oferecer e, assim, engajar as pessoas. Mas eu não sei produzir um bom conteúdo, procure ajuda, faça um curso, participe de um workshop ou contrate uma consultoria, enfim, invista em você e na sua empresa.

Existem muitas ferramentas gratuitas para você usar nas redes sociais e no Google, por exemplo, com está economia, procure profissionalizar a gestão da sua empresa e fazer o marketing digital de resultado.
#marketingdigitalderesultado

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REDES SOCIAIS: PROFISSIONALIZAÇÃO É O CAMINHO

27% dizem não ter equipe para gerenciar as redes sociais
23% não tem tempo

Bom, certamente, você já se deu conta da importância das mídias sociais. A questão, hoje, não é de estar ou não estar nas redes sociais, mas, sim, de como utilizá-las para obter melhor resultado para o seu negócio.

A comunicação passa pelo digital e as pessoas desejam maior interação com as marcas/empresas, de forma geral, usando as redes sociais.

O marketing digital precisa fazer parte da cultura de sua empresa. Se você não domina as técnicas de comunicação e marketing digital, faça um curso, participe de um workshop ou contrate uma consultoria para auxiliar nesta tarefa.

Quando você conhece seu público, segmenta o marketing e a comunicação, direciona sua publicidade para o público certo, o marketing digital dá resultado.

Qualificar sua equipe é o caminho. Compense sua falta de tempo com ferramentas que ajudam e facilitam no gerenciamento das redes sociais.

Ah, boa parte de graça! sim, você não paga nada.

#marketingdigitalderesultado

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O ENGAJAMENTO DOS PREFEITOS DE SP E RJ NAS REDES SOCIAIS
 

Compartilhar, comentar e curtir
Doria cresceu 471%, Crivella 7,61%

Um dos pilares das redes sociais é o engajamento, isto é, as pessoas querem saber o que, por exemplo, os políticos pensam sobre um determinado assunto. Neste sentido, alguns políticos são mais proativos que outros e contam com equipes mais preparadas.

O sucesso da gestão política requer o emprego eficiente e adequado das técnicas de comunicação, para preservar e requalificar a imagem do homem público. É empregar de maneira certa as ferramentas de marketing e propaganda na difusão de ideias e conceitos para a população.

O estudo do coletivo de comunicação Casa da Amendoeira fez monitoramento das redes sociais, destaque para o Facebook, no período entre 1º de janeiro e 23 de março, dos prefeitos de São Paulo, João Doria e do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella.

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                                            GOVERNANTES INVESTEM NO MARKETING

Comunicação tenta minimizar as promessas de campanha

Estratégia de marketing dão o tom nos 100 dias de governo

Marketing Político é uma estratégia de comunicação da administração pública com as pessoas. Porém, muitos políticos se esquecem da imagem construída/vendida durante a campanha, que, agora, com 100 dias de gestão começam a descolar do criador.

Muitos candidatos se apresentaram como o novo ou não político, orientados por pesquisas que apontavam para rejeição da política tradicional.

PROFISSIONALIZAÇÃO 

Em tempos de pouco dinheiro para publicidade, as redes sociais dos políticos ganham relevância como canal de interação com o eleitorado. 

A mídia adora este tipo de figura pública, pois são manchetes garantida. No entanto, os políticos não sabem como fazer e não têm profissionais de comunicação e marketing para auxiliar nesta tarefa outros simplesmente ignoram a sua importância.

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GOVERNANTES INVESTEM NO MARKETING
 
Comunicação tenta minimizar as promessas de campanha
 
Estratégia de marketing dão o tom nos 100 dias de governo
 
Marketing Político é uma estratégia de comunicação da administração pública com as pessoas. Porém, muitos políticos se esquecem da imagem construída/vendida durante a campanha, que, agora, com 100 dias de gestão começam a descolar do criador.
 
Muitos candidatos se apresentaram como o novo ou não político, orientados por pesquisas que apontavam para rejeição da política tradicional.
 
PROFISSIONALIZAÇÃO
 
Em tempos de pouco dinheiro para publicidade, as redes sociais dos políticos ganham relevância como canal de interação com o eleitorado.
 
A mídia adora este tipo de figura pública, pois são manchetes garantida. No entanto, os políticos não sabem como fazer e não têm profissionais de comunicação e marketing para auxiliar nesta tarefa outros simplesmente ignoram a sua importância.

 

FALHA DE COMUNICAÇÃO DESCONSTRÓI A IMAGEM DO POLÍTICO

 

73% desaprovam Temer
79% não confiam no Presidente

Pesquisa do Ibope aponta que a avaliação do Governo atinge patamar mais baixo desde que Michel Temer assumiu a Presidência.

O crescimento da avaliação negativa é observado em praticamente todos os segmentos analisados. Foram 2000 entrevistados, em 126 cidades. Ainda, 73% desaprovam a maneira como Temer governa o país.

Equivoco na comunicação

A comunicação do Governo apresenta falhas, como as campanhas institucionais equivocadas, os pronunciamentos superficiais e com linguagem deficiente.

O diálogo com a sociedade está difícil. São 79% que não confiam no presidente

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PRIMEIRA BAIXA NA CORRIDA PRESIDENCIAL DE 2018

Eterno candidato à Presidente da República, Ciro Gomes (PDT), em entrevista diz: "hoje esse Moro resolveu prender um blogueiro. Ele que mande me prender. Eu vou receber a turma dele na bala". Perdeu a terceira chance

Na eleição de 1998, com 11% de intenção de votos, chamou um eleitor de burro. Perdeu sua primeira chance. Em 2002, com 12% de intenção de votos, disse que o papel da sua então mulher, Patrícia Pillar era dormir com ele, ao ser indagado de qual seria o papel da atriz na sua campanha. Perdeu a segunda chance.

 

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REMÉDIO PARA AS ELEIÇÕES DE 2018

As eleições de 2018 já começaram. Estratégia, planejamento e visibilidade. Algumas pesquisas sondam potenciais candidatos, neste momento, mera especulação.

Ontem, no jogo Uruguai x Brasil, realizado em Montevidéu, houve a exibição da logomarca do programa "cidade linda", do prefeito de São Paulo, nas placas de publicidade eletrônica.

O espaço (2 min) foi cedido pelo grupo Ultrafarma, que comprou o direito de uso. Neste momento de incerteza, o remédio pode ajudar a turbinar candidaturas.

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VOCÊ É CONVIDADO PARA O MEU ANIVERSÁRIO

Hoje, você é o convidado para celebrar meu aniversário de 3 anos. A festa acontece em 27 Estados, Congresso Nacional, Prefeituras e Estatais. Condição para participar da festa: seu nome não pode estar nas listas.

Faz 3 anos que a Operação Lava Jata começa a refundar a República no Brasil. Não precisa trazer presente. Guarde seus esforços para as eleições de 2018.

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O ABISMO ENTRE OS POLÍTICOS E A SOCIEDADE

A pesquisa “O Brasileiro e a Política” realizada pelo Instituto Locomotiva em parceria com a eCGlobal, revela o abismo entre os políticos e a sociedade.

Foram 640 entrevistas on-line, no mês de fevereiro, que confirma a tendência de insatisfação dos cidadãos com o cenário político. O caráter transversal dá relevância ao estudo.

A maioria dos políticos não entende ou compreende o atual momento político/social. Desde 2013, as pessoas começaram a protestar e exigir um novo modelo organizacional. Elas, ainda, não sabem qual é, mas querem algo diferente.

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84% não se sentem representados por nenhum partido político
# 51% afirmam que as coisas estariam melhor se não existisse partido nenhum
# 15% não têm a política como prioridade

Estes números ajudam a explicar porque, somente, 16,5% dos PREFEITOS e 21% DOS VEREADORES FORAM REELEITOS.

 

 

 

DESCONFIANÇA E CREDIBILIDADE NAS INSTITUIÇÕES


A agência Edelman Significa divulgou o estudo Edelman Trust Barometer 2017, que mede a confiança e credibilidade em quatro instituições: Empresas, Governo, ONGs e Mídia. A pesquisa foi realizada em 28 países, Brasil incluso.

Foram 1.150 entrevistados on-line, na faixa etária de 25-64 anos e nível superior. O estudo é anualmente apresentado no Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça.

Estes dados, que representa um estrato social específico, ajudam a explicar porque, somente, 16,5% dos PREFEITOS e 21% DOS VEREADORES FORAM REELEITOS.

 

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MULHERES NA POLÍTICA: 85 ANOS DE CONQUISTAS - parte 2

Desde 1933, quando a médica paulista Carlota Pereira Queirós se tornou a primeira deputada eleita do Brasil e da América Latina houve conquistas, porém, esporádicas.

Neste período, somente, 220 mulheres exerceram mandatos na Câmara dos Deputados. Hoje, são 55 deputadas. Em 1997, A Lei das Eleições (Lei 9504/1997) assegura a reserva de 30% do número de candidaturas para as mulheres, em cada partido político ou coligação. No entanto, é muito baixo o percentual de vagas nos cargos eletivos no Brasil.

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MULHERES NA POLÍTICA: 85 ANOS DE CONQUISTAS

O Brasil comemora 85 anos da conquista do voto feminino. Em 1932, no governo provisório de Getúlio Vargas instituiu o primeiro Código Eleitoral, que garantia o direito de voto às mulheres. No entanto, só com a Constituição de 1934, o voto fica assegurado em definitivo.

Antes disso, em 1927, a Lei Eleitoral do Estado do Rio Grande do Norte, facultava o voto às mulheres. No mesmo Estado, em 1928, em Lages, Luíza Alzira Soriano (foto) foi eleita a primeira prefeita mulher no Brasil e na América Latina.

Em 1997, A Lei das Eleições (Lei 9504/1997) assegura a reserva de 30% do número de candidaturas para as mulheres, em cada partido político ou coligação. No entanto, é muito baixo o percentual de vagas nos cargos eletivos no Brasil.

Atualmente, no Congresso, as mulheres são: 10%, na Câmara dos Deputados, e 14% no Senado. Esta percentagem é replicada nas Assembleias Estaduais e menor ainda nas Câmaras de Vereadores e nos poderes Executivos.

 

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A IMAGEM DOS 3 PODERES


A pesquisa Barômetro Político divulgada pela Instituto Ipsos Brasil revela o pensamento do brasileiro sobre diversas personalidades do cenário político. Exalta o Judiciário e repudia o Executivo e o Legislativo.


O trio mais bem avaliado: Juiz (Sérgio Moro, 65%), Ministra (Carmem Lúcia, 33%) e o ex-ministro (Joaquim Barbosa, 48%). Na trinca dos políticos com imagem - digamos menos ruim estão: Lula (31%), Marina Silva (28%) e Dilma Rousseff (23%). O triunvirato peemedebista dos pessimamente avaliados são: Eduardo Cunha (89%), Renan Calheiros (82%) e Michel Temer (78%).


Foram 1.200 questionários aplicados em 72 cidades. Ah, em tempo, primeiro, alguns juízes confundem público com privado; segundo, em 2018 têm eleições, vai que o brasileiro resolve votar melhor.

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 FORO PRIVILEGIADO, NO BRASIL, É BANALIZADO

A Constituição de 1988, uma das piores da história brasileira, ajudou a disseminar este escracho. Levantamento da revista Época aponta quem tem direito a foro privilegiado em cada estado.

 

OS POLÍTICOS PRIVILEGIADOS DO BRASIL

Os números divergem, depende de quem fez o estudo ou a pesquisa, são 22 ou 23 mil pessoas com Foro Privilegiado na arena política brasileira.

O Brasil adota o sistema de foro privilegiado, isto é, ações penais contra determinadas autoridades tramitam nos Tribunais e não nos Juizados de primeira instância.

Com a proclamação da República em 1889 e a Constituição de 1891, instituiu o foro privilegiado. A de 1988 aperfeiçoou a excrecência.

O tema foro privilegiado está na ordem do dia. No Brasil sua adoção é ampla e se estende para milhares de agentes políticos. O Brasil exagerou na abrangência.

Acabemos com o foro por prerrogativa de função.

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A COMUNICAÇÃO E O POSICIONAMENTO

Nenhuma crise é igual a outra, cada uma tem suas particularidades, algumas são com c maiúsculo, outras com c minúsculo. Porém, responder à crise - de imediato ou com o andar dela, é importante para manter a imagem.

No setor público os cidadãos começam a acompanhar de perto as ações dos políticos e formar suas opiniões sobre suas gestões. A rede social ajuda nesta tarefa. A comunicação e o posicionamento dos políticos frente à crise ajudam a formar um conceito no imaginário popular.

A comunicação e posicionamento dão a tônica do que as pessoas falam sobre ela.

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COMUNICAÇÃO E LIDERANÇA

Todo político precisa liderar. Na arena pública é preciso ser e ter liderança firme. Na administração pública as pessoas seguem um líder. Por exemplo, na esfera municipal, o prefeito deve liderar, sua equipe, os funcionários e a cidade.

Durante uma crise de imagem o líder deve conduzir seu grupo, o exemplo é muito importante. Na gestão pública a única missão do líder e resolver problemas. As demandas que afligem os municípios são conhecidos, portanto, seguem um padrão.

Com profissionalismo, competência, estratégia e planejamento é possível prevenir uma crise de imagem. isto é, durante a crise o político precisa reagir, a grande maioria vai planejar. Planejamento se faz antes!

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COMUNICAÇÃO, CRISE DE IMAGEM E O CAPITAL POLÍTICO

    A grande maioria dos políticos não entende a nova estrutura social e midiática. Hoje, os conglomerados de mídia são transmídia, ou seja, vários conteúdos para diversos meios de comunicação. Na parte social há mais liberdade para o debate político. Desta maneira, crise de imagem é mais constante e ganha mais amplitude nos dias atuais.

    O impacto na imagem dos políticos, hoje, é muito maior no seu alcance devido as mídias sociais. Os homens públicos estão emparedados, atualmente, os cidadãos são fonte e mídia, ou seja, produzem e compartilham conteúdo.

    O que se perde durante uma crise de imagem: capital político. A crise de imagem é mais devastadora porque destrói os maiores patrimônios do político: a credibilidade e confiança. Perder capital político pode ser irrecuperável.

 

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COMUNICAÇÃO E A GESTÃO DE CRISE

Administrar crise faz parte da rotina, em empresas privadas, no setor público ou na esfera privada. Saber lidar com ela requer preparo, competência e profissionalismo. Na política, as lideranças estão numa espécie de vitrine sujeitas a sofrer estilhaços. A crise de imagem é mais devastadora porque destrói o maior patrimônio de um político: a credibilidade. Os políticos não vendem produtos nem serviços. Oferecem para a população, somente, confiança.

Faz uma semana que a Prefeitura de Sorocaba e seus administradores estão no meio de uma crise de imagem. Como disse, é normal. O que não é normal é a não resolução do problema. O atual prefeito, José Crespo (DEM), prometeu em campanha (ver abaixo) creche em tempo integral. Agora, numa medida errática de administração e comunicação, quer tirar o tempo integral das creches.

As Prefeituras e Câmaras de Vereadores, só para ficar na esfera municipal deveriam profissionalizar, com cursos, treinamentos e pessoal, a gestão de crise.

www.youtube.com/watch?v=EeSq5rDcmxE&feature=youtu.be

  

COMUNICAÇÃO E IMAGEM PÚBLICA

O homem público e/ou a administração pública estão sujeitas a enfrentar uma crise de imagem. Alguns saem dela com mais ou menos arranhões. Em Araçoiaba da Serra/SP, a atual administração conseguiu, de uma vez só, arranhar a imagem do prefeito, do vice e da Prefeitura. O caso ganhou espaço na mídia e nas redes sociais.

O caso: falta de transporte público para alunos da rede pública.

A comunicação e as estratégias de marketing político são pontos fortes na manutenção e ampliação de poder. Gerenciamento de crise não deve ser deixada nas mãos de amadores. A atual gestão mostrou estar despreparada para gerir uma crise. O prefeito, vice e secretário de Educação discutiram com manifestantes e jornalistas na frente da Prefeitura.

www.facebook.com/mauricio.romanini.3

 

COMUNICAÇÃO E GERENCIAMENTO DE CRISE

Este final de semana acompanhei, a distância, a crise na Prefeitura de Sorocaba (fim do atendimento em algumas creches em tempo integral), que por incompetência, falta de planejamento e estratégia tomou uma proporção maior do que ela é.

A administração municipal mostrou estar, nitidamente, despreparada para gerir uma crise. A postura do prefeito e da secretária de Educação foi errática - cada um diz uma coisa, e a comunicação com a sociedade sofrível.

Pelo segundo dia consecutivo a TV Tem (afiliada da Globo) destinou no jornal TV Tem 2º Edição amplo espaço para o tema. Cerca de 4 minutos foram destacados para cobrir o assunto. A comunicação e o gerenciamento de crise não deve ser deixada nas mãos de amadores.

g1.globo.com/sao-paulo/sorocaba-jundiai/tem-noticias-2edicao/videos/t/edicoes/v/em-reuniao-com-secretarios-prefeito-de-sorocaba-afirma-que-divida-e-maior-que-divulgada/5664926

POLÍTICOS NÃO ENTENDEM O PODER DA COMUNICAÇÃO

Hoje, estava almoçando com um cliente, em Sorocaba, a televisão exibia o jornal TV Tem 1º Edição (afiliada da Rede Globo), com uma matéria de 3 minutos, quem faz TV sabe que é muito tempo, sobre o fim do atendimento em horário integral em algumas creches. Isto foi uma promessa de campanha do atual Prefeito, José Crespo, (DEM), acho que ele esqueceu-se ... mas a edição do jornal não! Enfim, foi mais uma comunicação falha da administração - depois fiquei sabendo que já houve outras.

Os políticos, secretários e os assessores de imprensa parecem não entender o poder da comunicação. Muitos sofrem de uma utossuficiência letárgica, que no mínimo dificulta a comunicação com a sociedade.

 

COMUNICAÇÃO INADEQUADA DESCONSTROE A IMAGEM DO POLÍTICO

Para 69,1% dos brasileiros o governo de Michel Temer não é ideal para conduzir o Brasil. Ainda, 66,6% desaprovam a administração do peemedebista. São dados do Instituto Paraná Pesquisas, que ouviu 2.020 eleitores, em 146 municípios de 26 Estados e Distrito Federal entre os dias 12 e 15 de fevereiro.

Decisões políticas equivocadas e uma comunicação errática ajudam a explicar a baixíssima popularidade do Presidente, que nos últimos 9 meses subiu 11,2%.

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UNIÃO GASTA (MAL) R$ 180 MI EM COMUNICAÇÃO

A União investiu cerca de R$ 180 milhões na contratação de serviços terceirizados de assessoria de imprensa em 2016. O valor é 28% maior em relação a 2015. A Presidência da República tem uma comunicação sofrível. O Ministério da Saúde fez campanhas equivocadas. Os Jogos Olímpicos podem "servir" como mote para as despesas do Ministério do Esporte.

Os investimentos são legais e regidos por contratos. As empresas são selecionadas por licitações/pregões eletrônicos. O problema não é o contrato, MAS O CONTEÚDO.

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A ONIPRESENÇA NA POLÍTICA

Para estar em muitos lugares ao mesmo tempo durante a campanha eleitoral, alguns políticos recorrem ao uso da tecnologia de hologramas para fazer discursos aos eleitores. A onipresença dos candidatos já foi utilizada em algumas campanhas na Europa, Índia e no Brasil. Algumas projeções são gravações, outras são em tempo real, com transmissão via satélite.

Na eleição francesa, que ocorre entre abril e maio de 2017, o candidato da esquerda radical, Jean-Luc Mélenchon, do Partido de Esquerda, aposta nos meios digitais para vencer. No próximo domingo, ele fara um comício ao vivo em Lyon, com transmissão para Paris. Um projetor colocado acima do palco projeta a imagem em 3D para o chão, que a reflete sobre o palco.

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PIORA IMAGEM DO CONGRESSO NACIONAL

    Pesquisa realizada pelo Datafolha, em dezembro/16, aponta piora na imagem do Congresso Nacional. Para 58% dos entrevistados a avaliação é ruim ou péssima. Foram realizadas 2.828 entrevistas em 174 municípios brasileiros, de pequeno, médio e grande porte. Este índice é o mais alto da série histórica, que começou em 1993.

    Para a maioria (62%), o sistema democrático é a melhor forma de governo. Já, para 18% tanto faz uma democracia ou uma ditadura e para 12% em certas circunstâncias é melhor uma ditadura do que uma democracia. 

   

 

 

PREFEITOS FORA DO AR

Falta planejamento, estratégia e posicionamento para gerir a comunicação e o marketing digital de várias prefeituras pelo Brasil afora.

Alguns prefeitos assumiram seus mandatos em Janeiro e retiraram do ar o site da prefeitura. Independente, de os políticos argumentarem que seja para melhorar a navegabilidade e o conteúdo.

No entanto, o cidadão que precisar consultar ou utilizar o site das prefeituras, em algumas cidades, simplesmente não poderão ser atendidos.

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Empresas de mídia se unem contra as notícias falsas

Folha, Estadão, O Globo e outros veículos participam do Projeto Credibilidade, de iniciativa do Projor, para discutir o tema da checagem de informações

 

www.meioemensagem.com.br/home/midia/2017/01/11/empresas-de-midia-se-unem-contra-as-noticias-falsas.html

Marketing Político: ontem e hoje...

 

Voltei, hoje, a trabalhar, em marcha lenta, é verdade, mas parece que já vi este filme... 

Primeiro,em 1960, com Jânio Quadros e a sua vassoura, em 1989, o performático e midiático, Collor. 
Os dois ex-presidentes foram ajudados pela comunicação e pelo marketing, porém, só isto não é suficiente para governar.

 

Doria se veste de gari e diz que vai limpar ruas de SP todas as semanas: https://bit.ly/2hHkF94 #folha

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Quando os governnates tem problemas de comunicação 

 Quase metade dos entrevistados (46%) avaliam o governo do presidente Michel Temer como ruim ou péssimo. Em setembro eram 39%.

Acesse a pesquisa completa: https://ibopeinteligencia.com/…/aumenta-insatisfacao-com-o-…/

 

Os 3 Patetas: da diversão à perversão

Ontem: A comédia pastelão americana, Os 3 Patetas, divertiu o mundo entre 1922 e 1970, Brasil incluso. Porém, era diversão.

Hoje: A comédia real brasileira, Os 3 Patetas, achaca o Brasil desde 1979, quando Renan "Larry", o mais velho deles, entra na vida pública. Porém, é perversão.

Faz tempo que defendo a tese: precisamos repensar a importância do Câmara dos Deputados.

 

Um pouco de cultura/história/política no feriado de 15 de novembro

No meu livro Prudente de Moraes: o precursor da propaganda política no Brasil, resgato a chagada do regime republicano. A transição da Monarquia à República foi uma das mais inesperadas rupturas da história recente do país. No dia 15 de novembro de 1889, os brasileiros acordaram monarquistas e foram dormir republicanos.

Era uma vez o regime áulico. O Brasil entrava no regime republicano de governo através de um golpe de Estado promovido pelas lideranças militar e civil, mais militar do que civil.

O Brasil entrava num novo período, o republicano, um regime
que ampliou a cidadania, a participação popular, a democracia.
Conquanto todos tinham ciência que seria uma fase difícil devido aos graves problemas, principalmente o financeiro, pois herdou uma economia desestabilizada por sucessivas crises da era imperial e sem créditos externo.

Ainda no plano político, as crises que antecederam à República
originam-se, em parte, às várias mudanças que estavam ocorrendo na correlação das forças sociais do país.

 

A irrelevância dos partidos políticos

No mês outubro, o Ibope realizou inúmeras pesquisas de opinião pública, para mapear as percepções sobre as eleições municipais de 2016, um tópico investigado foi a preferência partidária. Foram ouvidas 2002 pessoas, em 143 municípios.

A pesquisa revelou que 46% dos entrevistados não têm simpatia por nenhum partido político. Os partidos que contam com mais simpatia da população , com 11% são PT e PMDB, seguido pelo PSDB, com 9%.

Inúmeros partidos de densidade diferentes foram beneficiados pela mudança no crivo eleitoral dos brasileiros. Este movimento já era sentido há bastante tempo, porém nunca houve prefeitos eleitos de tantos partidos como 2016.

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O brasileiro e a Democracia

A DEMOCRACIA compreende um sistema de governo em que a soberania é exercida pelo povo e, ainda, sua participação é fundamental.

Pesquisa do Ibope, com 2002 entrevistas, em 142 municípios, em todas as regiões do Brasil, mostrou um descontentamento com a Democracia.

Nos últimos três anos, as pesquisas retratam o sentimento da população com relação ao sistema de governo, cujo principal objetivo é avaliar o momento político que o país atravessa, o resultado merece, no mínimo, reflexão.

A insatisfação com a democracia nunca foi tão grande no Brasil. A crise política/econômica/social brasileira tem forte impacto na opinião da população a respeito da democracia.

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Alguns números sobre o voto facultativo

Pesquisa nacional realizada pelo Ibope, em outubro, com 2002 entrevistados, mostrou um aumento dos eleitores contrários à obrigatoriedade do voto, que chegou em 54%. Por outro lado, 62% dos eleitores votariam mesmo que que não fossem obrigados.

Existem grandes diferenças no comportamento dos eleitores, por exemplo, nos municípios com até 50 mil habitantes, 69% dizem que votariam mesmo se o voto fosse facultativo. Já nas cidades com 500 mil habitantes ou mais, 58% iriam votar.

Os eleitores que cursaram até o ensino fundamental, 59% dizem que votariam mesmo se não fossem obrigados. Os eleitores com nível superior que iriam às urnas chegam em 73%. Ainda, o comportamento dos apartidários, dos eleitores do PT, PMDB e PSDB pensam e votam de forma diversa, como mostra os gráficos abaixo.

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Mais mulheres na política, menos eleitas

A Lei das Eleições (Lei 9504/1997) assegura a reserva de 30% do 
número de candidaturas para as mulheres, em cada partido político ou coligação. No entanto, é muito baixo o percentual de vagas nos cargos eletivos no Brasil.

Nas eleições de outubro, foram candidatas 155.587, isto é, 31,60%, que disputaram uma vaga de Prefeita ou Vereadora. Saíram-se vencedoras para o cargo de Prefeita, 640, isto é, 11,6% do total.

Na disputa para o cargo de vereadora foram 57,8 mil candidatas em todo o país, obtiveram sucesso 7,8 mil, ou seja, 13,5%.

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Entrevista concedida ao Jornal Jogo Sério, da cidade de Guaxupé/MG, para comentar sobre as eleições de outubro.

www.jornaljogoserio.com.br/noticia/politicas/2528/especialista-comenta-os-80--de-renovacao-na-camara-de-guaxupe-

A reforma política ficou mais difícil

Há muito tempo é defendida uma ampla reforma política, um dos pontos é a aprovação de uma cláusula de desempenho, para que apenas partidos que consigam um mínimo dos votos nacionais e regionais tenham acesso ao fundo partidário e ao horário gratuito de R/TV.

Os parlamentares são contrários a uma reforma neste sentido porque, mesmo de partidos nanicos, garantem acesso automático à distribuição de 5% do Fundo Partidário, hoje em quase R$ 900 milhões.

A reforma política ficou mais difícil, pois nas eleições de outubro, 
31 partidos elegeram prefeitos/vereadores em todo o território nacional. Desta forma, com certeza, saberão negociar os minutos/segundos na propaganda eleitoral.

 

 

O desinteresse pela politica

A reflexão sobre o desinteresse pela eleição municipal ou sobre a política vai além dos números ou dos eleitores. Entendo ser necessário analisar os poderes constituídos, nas três esferas, municipal, estadual e federal e suas representatividades, hoje, na sociedade. Além disso, claro, os atores envolvidos, ou seja, políticos e partidos.

Pesquisa do TSE mostra um avanço, nas três últimas eleições, de votos brancos, nulos e abstenções.

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A força dos partidos em cada município

Após as eleições de 2016, houve uma mudança muito grande na força dos partidos em todo o território nacional. Cada círculo representa a distribuição dos votos em cada partido. A intensidade da cor representa a porcentagem de votos que a agremiação recebeu.

Abaixo, um comparativo das eleições de 2012 e 2016.

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    Entrevista concedida ao jornal Correio Sudoeste, de Guaxupé/MG, para comentar a renovação na Câmara de Vereadores, na eleição de outubro/2016. Um estudo da MR Consultoria já previa esta mudança

www.correiosudoeste.com.br/Materias/Noticias/Politica/6655/28-10-2016/Camara-renova-80--dos-vereadores

 

 

O perfil do eleitor brasileiro

Em outubro/2016, o Ibope ouviu 2002 entrevistados, em todo território nacional, para traçar o perfil do eleitor brasileiro, que votou no primeiro turno das eleições. O estudo ajuda a compreender a cabeça do eleitor durante a campanha eleitoral até o dia do voto.

Metodologia: foi aplicada uma série de questões sobre política e eleições. As respostas foram separadas em dois grupos: primeiro, agrupa pessoas com opiniões similares; segundo, separa esses agrupamentos segundo suas divergências.

O resultado foi dividido em quatro perfis: engajados convictos, indecisos decisivos, desinteressados e avessos.

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A dinâmica do voto - parte 3

O processo de decisão do voto mudou muito no Brasil. A eleição de outubro confirma está realidade. Pesquisa realizada pelo Ibope, em todo território nacional, evidencia quão volátil está o voto.

São 19% os eleitores brasileiros que admitiram ter decidido seu candidato no dia da eleição. Outros 15% deixaram a escolha para dias antes de irem à urna.

As mulheres estão nesta fatia, que somam, na média, 52% do eleitorado nacional. Ou seja, a dinâmica do voto requer adequação de linguagem, estratégia e posicionamento.

Ah, muitos políticos não descobriram isto, ainda,

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A dinâmica do voto - parte 2

O Ibope divulgou, em recente pesquisa, a forma de informação que mais ajudou os eleitores a escolher seu candidato a prefeito.

Há muita diferença entre as eleições de prefeito nas grandes e pequenas cidades. A mídia é consultada e ajuda na decisão do voto para 47% dos eleitores, nas metrópoles e capitais.

Nas cidades menores a mídia é fonte de informação para 39% das pessoas. As conversas com parentes e amigos são fundamentais para 27% dos eleitores

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A dinâmica do voto

Pesquisa divulgada pelo Ibope mostra quando o eleitor decidiu o voto no primeiro turno da eleição para prefeito, existe bastante diferença nas grandes e pequenas cidades.

A grande maioria dos políticos ignora esta conjuntura e continua a tocar suas campanhas de maneira errada, amadora e desconectada; com a forma que o eleitor age, pensa e decide o voto.

Nos municípios menores, para 63%, a escolha se dá já no início da campanha. Nas grandes cidades o desinteresse e volatilidade são maiores, onde o eleitor está mais distante do candidato,

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Renovação nas Câmaras de Vereador foi de 89%

A renovação nas Câmaras de Vereadores foi de 89%, nas cidades brasileiras, segundo dados do TSE. Do total de candidatos que disputaram a reeleição, apenas, 21% conseguiram permanecer por mais quatro anos nas Câmaras de Vereadores de todo o país.

Este número pode mudar em razão do julgamento final de recursos judiciais. No entanto, estes números refletem o despreparo da vereança brasileira. Os políticos não tem qualificação e preparo, pior ainda, é que não querem se qualificar e nem se preparar para exercer a função.

Há a possibilidade de fazer cursos sérios, com profissionais competentes e empresas idôneas. Não pegar o dinheiro público e dizer que fez algum curso, com empresas de fachada, no que ficou conhecido, Brasil, afora, como a "farra das diárias".

É a mudança necessária, no ponto que o meio precisa.

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Mulheres e as Câmaras de Vereadores

O número de mulheres eleitas para o cargo de vereador nas eleições de 2016 foi, praticamente, o mesmo de 2012, segundo dados do TSE. Foram eleitas 7.793 vereadoras.

Neste ano, pela segunda vez, vigorou a Lei 2.034/2009, que estabelece que partido ou coligação reserve o mínimo de 30% das vagas em disputa para as mulheres.

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O Político Classe A - parte III

No início do ano visitei, com um companheiro de trabalho, mais de uma dezena de clientes que disputariam as eleições de outubro, para fazer um primeiro diagnóstico da situação político/eleitoral em suas cidades.

Na oportunidade, já alertei sobre a importância de trabalhar de maneira muito criteriosa e aprofundada os votos brancos e nulos. Mas, os ALIENADOS não deram importância. Em tempo, avisei que iriam subir muito. Chegaram as eleições e as suas "surpresas"

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O Político Classe A - parte II

Ouça o que um especialista em comunicação e marketing político/eleitoral diz, caso contrate o profissional. Nas eleições, nesta não foi diferente, fui contrato, mas não ouviram minhas orientações, quebraram a cara ... ainda, ponderei sobre o cenário político, econômico e social, mas, não adianta ..

O Político Classe A

Agradeço, agora, publicamente os clientes que confiaram no trabalho da MR Consultoria, mais vitórias para o nosso currículo. Mas, eu queria falar sobre o Político Classe A:
ARROGANTE - só ele sabe das coisas
AUTORITÁRIO - não sabe delegar
AUTOSUFICIENTE - sabe fazer tudo
ALIENADO - não sabe o que acontece a sua volta

Encontrei um monte de político Classe A nesta eleição

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O muro do impeachment ... voltou!

O grande estrategista político espanhol Baltasar Gracián (1601-1658), é sempre uma excelente fonte de consulta em grandes momentos políticos.

" Metade do mundo ri, da outra metade, e ambas são tolas.
Ou tudo é bom, ou tudo é mau, dependendo do enfoque."
Baltasar Gracián, A Arte da Prudência (1647).

 

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A influência das mídias na opinião pública

Pesquisa da Ipsos Brasil, focada no Estudo Geral de Meios, com mais de 31 mil entrevistados, em 10 Estados, entre março de 2015 e março de 2016, apontou que a TV e a internet aparecem quase empatados quando o assunto é influenciar a opinião pública. Depois vem jornal, rádio e revista.

Até aí, nenhuma novidade, agora, é saber como sensibilizar, motivar e engajar os eleitores. Além disso, adequar a linguagem e segmentar o público ... tarefa que poucos políticos sabem fazer

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Diretora do Ibope faz um alerta aos políticos!

A CEO do Ibope, Márcia Cavallari, tem experiência de sobra para fazer a afirmação da frase abaixo; são 35 anos pesquisando o ambiente político. Acompanha de perto os desejos, anseios e demandas da população, são mais de 15 mil pesquisas nas costas

O que pensam 56% dos eleitores

O Instituto Data Popular, especializado nas classes C,D e E, retrata um universo de quase 56% dos eleitores brasileiros, que portanto podem decidir uma eleição. Recente pesquisa destaca, no seu conjunto, a visão desses eleitores. Em tempo, eles estão divididos, isto é, não votam de maneira igual.

As frases, abaixo, são interpretação minha da pesquisa:

Mudança de discurso. Sair dos opostos (situação x oposição)

A disputa (situação x oposição) é encarada como uma disputa pelo poder

A população não vê nenhum político ou partido que represente seu interesse

O radicalismo está acabando com o Brasil

Os políticos não sabem ouvir. Preferem falar

Os políticos não entendem que a população está mudando, bem como sua demanda por serviço público de qualidade

Os políticos não sabem dialogar com a população (tanto na forma como no conteúdo)

A população não enxerga um líder na classe política

A corrupção é a raiz do problema brasileiro

Os eleitores, no presente, pensam no futuro

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Políticos: campanha digital não é só facebook!

Ontem (20/7), numa noite fria, dei uma consultoria para um grupo político, em uma disputa que tende a ser muito acirrada. Quando chegou o assunto mídia, falei da internet ... silêncio... por parte deles!

Pediram para explicar como seria a campanha. Vamos lá: planejamento, engajamento, qualificação, mobilização e, para fechar, organização de equipe.
Uma pessoa disse: mas, não é só colocar no facebook? Agora, silêncio... de minha parte

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                                              O meio é a mensagem

Em 1969, o sociólogo Marshall McLuhan cunhou a expressão o meio é a mensagem; hoje, ela se adequa à realidade da campanha política.
A internet, é a mídia capaz de segmentar: conteúdo e público; desta forma, ampliar a interlocução entre candidatos e cidadãos. No entanto, é preciso saber usá-la

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Novas regras, novas campanhas

Devido a uma nova legislação eleitoral impostas pelo TSE, que a cada eleição faz uma nova regra de campanha, a internet ganhou muita importância para qualquer candidatura que tenha intenção de vencer.

Conhecer suas possibilidades e usá-las com competência tornou-se fundamental. É preciso investir em coletar leads, manejá-las adequadamente para promover engajamento das pessoas.

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O tripé do marketing político digital

A internet é o melhor meio para segmentar discurso, público e engajar as pessoas. É preciso trabalhar o marketing político digital com foco no tripé: estratégia, conteúdo, ferramenta.

As campanhas políticas modernas não podem abrir mão de assessoria profissional. A MR Consultoria pode ajudá-lo neste momento.

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Desconhecimento, Descaso ou Desleixo?

Tenho deixado claro em minhas palestras ou nas consultorias para os políticos, que é necessário entender as potencialidades e limites da internet, sobretudo, as redes sociais.

Estamos num tempo de mudanças, sejam elas, tecnológica, social ou comportamental. Por exemplo, o Facebook mudou seu algorítmo, ou seja,limitou seu alcance. Muitos políticos por desconhecimento, descaso ou desleixo não entenderam

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                                          O compartilhamento da nova política

Na vida tudo é movimento, na política não é diferente, nos momentos de turbulência pelo qual passamos, para dizer o mínimo, a população começa a dar sinais de movimento e de participação.  Os brasileiros começam a participar da política, de maneira incipiente, básica até, com as ferramentas próprias do ambiente em que vivemos, a internet.
 

Comentar notícias políticas publicadas por um jornal online é uma atividade realizada também por metade dos internautas brasileiros (49%), no último ano. Foi o que apontou o estudo realizado pelo Ibope/Conecta. Foram realizadas 8.743 entrevistas em nove países das Américas, entre outubro e dezembro de 2015. No Brasil, foram entrevistados 1.000 pessoas

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Aumenta o interesse dos brasileiros pela política na internet

Através das redes sociais é possível se informar mais sobre política. Muitas mídias sociais estão entrando no negócio de notícias, com claro interesse para um grupo político. Quando o assunto é política, brasileiros destacam-se na internet nas Américas.

Foi o que apontou o estudo realizado pela Conecta, no último ano. Foram realizadas 8.743 entrevistas em nove países das Américas, entre outubro e dezembro de 2015. No Brasil, foram entrevistados 1.000 pessoas. Os internautas brasileiros estão mais ativos politicamente online do que os usuários de internet dos demais países americanos.

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A política e as redes sociais

Segundo a pesquisa divulgada pelo Ibope, junho.2016, os brasileiros estão recebendo ou lendo mais notícias sobre política através das redes sociais.

Facebook, Twitter e WhatsApp foram os canais mais utilizados para disseminar informação sobre a política. O conteúdo destas propagandas é sempre negativo.

Para 56% as informações ajudaram a piorar a imagem dos políticos. Já para 27% as informações mudaram para melhor a imagem que tinham de políticos.

Foram realizadas 2002 entrevistas em 141 municípios.

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De Atenas para Brasília

Em Atenas, Ícaro ganhou de seu pai, Dédalo, um par de asas que foi moldada com penas de aves (pode ser de tucano) de vários tamanhos, amarrando-as com fios e fixando-as com cera, para que não se descolassem. Moldada com as mãos, de forma que estas asas se tornassem perfeitas como as das aves.

Recomendou à Ícaro para não voar muito próximo do Sol, para que o calor não derreter a cera que colava as penas e nem próximo ao mar, pois podia molhá-las.

Sem respeitar a recomendação, foi em direção ao sol, que derreteu a cera de suas asas e o lançou ao mar.

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Despesas do governo crescem 463,5%, em 15 anos

Gastos primários saltaram de R$ 205 bilhões para R$ 1,1 trilhão

Despesas com funcionalismo aumentou 270,5%, em 15 anos

 

    Desde que começou a ser aplicada a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), em 2001, as despesas primárias da União só faz aumentar. No entanto, a LRF , de forma resumida:
“... responsabilidade na gestão fiscal pressupõe a ação planejada e transparente, em que se previnem riscos e corrigem desvios capazes de afetar o equilíbrio das contas públicas, mediante o cumprimento de metas de resultados entre receitas e despesas ...”.

De 2001 a 2015, despesas primárias cresceram 463,5% , segundo dados do Ministério da Fazenda, no período os gastos primários do governo saltaram de R$ 205 bilhões para R$ 1,1 trilhão. Em tempo, as despesas primárias são todos os gastos do governo, com exceção do que é pago de juros e amortização das dívidas interna e externa.

Existem muitas pautas-bombas, que todos os governantes ajudaram a aprovar, claro, com a anuência da Câmara dos Deputados e do Senado.

Só as despesas com funcionalismo aumentou 270,5%, que passou de R$ 64,3 milhões para R$ 2,1 bilhões. (ver tabela). Dados do Ministério do Planejamento, em 2002, no governo FHC, havia 530.662 funcionários públicos. Em 2015, com Dilma Rousseff, o montante foi a 716.521 servidores, aumento de 35%.

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Quanto custa manter a Câmara de Vereadores?

Custo per capita das Câmaras de Vereadores de cidades pequenas é quase o dobro das cidades maiores. Na média nacional, o gasto fica em R$ 65,32.

Em 2014, a despesa com o Poder Legislativo realizada pelo conjunto dos municípios brasileiros apresentou um crescimento real de 3,6%. Em termos de volume de recursos, esses gastos custaram aos cofres públicos cerca de R$ 13,06 bilhões.

Nos últimos sete anos o aumento do gasto para manter as Câmaras de Vereadores aumentou 73,04% (ver gráfico1). Muito deste aumento deve-se à vinculação estabelecida pela Emenda Constitucional 58/2009, que define os gastos sobre a soma das receitas tributárias e das transferências constitucionais realizadas no ano anterior, por faixa populacional (ver gráfico2).

As cidades com até 10 mil habitantes gastaram R$ 116,28 por morador, aquelas com mais de 50 mil moradores despenderam em torno de R$ 60

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Brasil: a percepção da imagem piorou (2)

Ontem (23.maio), comentei sobre a cobertura da mídia internacional em relação ao Brasil e os assuntos mais comentados. Hoje, escrevo sobre como o enfoque das reportagens mudou.

Existe uma velha máxima do jornalismo - “bad news is good news”, pois é, o Brasil produziu muita notícia ruim, o que é muito bom para a mídia. O relatório I See Brazil (com z mesmo), da Imagem Corporativa, mostrou como ficou a percepção da imagem em torno do país ao longo dos últimos cinco anos.

O estudo analisou oito dos principais veículos de comunicação do mundo. Houve neste sentido uma inversão muito grande no teor das notícias publicadas sobre o Brasil.

Entre 2010-2015, a percepção da imagem do País no exterior despencou 53%, ou seja, a mídia, no período, veiculou reportagens negativas e a imagem ficou bastante delicada no exterior, inclusive com agências de investimentos reduzindo a nota do país. Por outro lado, as notícias positivas caíram idênticos 53%.

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Brasil: a percepção da imagem piorou (1)

O relatório I See Brazil (com z mesmo), da Imagem Corporativa, mostrou como ficou a percepção da imagem em torno do país ao longo do ano de 2015. O estudo analisou oito dos principais veículos de comunicação do mundo, em quatro áreas diferentes, no entanto, por razões obvias três assuntos dominaram: política, economia e assuntos social/ambiental.

Foram 1.908 reportagens publicadas, com maior cobertura na áreas de economia (47,33%), política (40,2%) e social/ambiental (12,5%), todas com uma postura muito mais crítica com relação ao Brasil.

As situações política (impeachment e operação Lava-Jato), econômica (desaceleração econômica) e social/ambiental (Vírus Zika e Tragédia de Mariana/MG) se agravaram muito em 2015 e, desse forma, ganharam muito destaque na mídia.

Amanhã, complemento a notícia.

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Mulheres: a discussão é outra

Num momento para respirar entre uma campanha e outra, acompanho o debate – pouco produtivo para dizer o mínimo, da “polêmica” sobre a ausência de mulheres no governo, em exercício, de Michel Temer.

Novamente, recorro ao meus arquivos, para retratar a participação das mulheres na política, no Brasil e no Mundo. São 10% de deputadas federais e 14% de senadoras. Esta percentagem é replicada nas Assembleias Estaduais e menor ainda nas Câmaras de Vereadores e nos poderes Executivos.

A Inter-Parliamentary Union (https://www.ipu.org/wmn-e/classif.htm) divulgou um estudo (abril.2015) realizado em 139 países, destes, apenas, 22,4% eram deputadas eleitas. O Brasil ocupa a 155º posição no ranking. Não quero comparar, pois não cabe comparação, mas, sim, projetar.

A Lei das Eleições (Lei 9504/1997) assegura a reserva de 30% do número de candidaturas para as mulheres, em cada partido político ou coligação. É um avanço. Ainda, em 2015, foi criado o 35º partido político brasileiro, o Partido da Mulher Brasileira (PMB), um retrocesso.

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A importância da imagem na política

Ontem (17.maio), coordenei uma sessão de fotos de um candidato. Dizia ele: "qualquer uma está boa, as pessoas nem percebem...". Eu, claro, argumentei que não era bem assim...

Recorri aos meus arquivos. Selecionei cinco imagens, antes e depois de Cristo, ou seja, faz mais de 2.500 anos, que a imagem na política é fundamental. Tem candidato que ainda duvida

 

O preço de um modelo fisiológico e falido.

No post anterior (14/maio), falei do presidencialismo de coalizão e seu modelo que inviabiliza a governança, hoje, abordo o preço que o País paga.

São 513 deputados que representam a sociedade brasileira na Câmara . Atualmente, (maio/16), existem 25 partidos com assento no plenário. É, neste cenário, que funciona o “presidencialismo de coalizão”, expressão forjada para ajudar a explicar a impressionante fragmentação partidária, que impede a governabilidade, que só é conseguida com a montagem de base sólida. Assim, nasce a necessidade de agrupar partido em torno do governo.

Os Presidentes, independente do partido, encontram extrema dificuldade de conseguir apoio no Congresso, pois ele é frágil e sem compromisso programático, isto é, nos últimos 30 anos não tivemos um projeto de nação.

As reformas que o Brasil precisa nunca foram aprovadas na sua totalidade, sempre houve propostas que tangenciam os assuntos, jamais tratadas como prioridades. Os interesses pessoais ou das bancadas que os deputados representam falam mais alto.

A fragmentação partidária e proporcional ao aumento dos partidos, que na eleição de 2014, atingiu 28 legendas. Em 1986, eram 12 siglas. (ver gráfico). Atualmente, é o maior fatiamento partidário da história.

O peso dos grandes partidos (PMDB, PSDB, DEM e PT) diminuiu; os partidos médios, embora com maior número de deputados, mas, sem tradição (PR, PP, PSD e PSB), aumentou. A terça parte é formada por partidos nanicos, mas, que, hoje, constituem uma força expressiva na aprovação de projetos.

O preço deste modelo fisiológico e falido é muito grande para o Brasil.

 

 

Presidencialismo de Coalizão
O Governo precisa cuidar dos partidos, ao invés de governar.

O chamado “presidencialismo de coalizão”, expressão cunhada pelo Sociólogo Sérgio Abranches, ajuda a explicar o modelo presidencialista de governo. Mas, atende por outros nomes como: fisiologismo ou toma lá da cá.

Nestes últimos 30 anos, houve cinco presidentes, de quatro partidos diferentes, porém, todos valeram-se deste expediente para poder governar. Ainda, neste período o número de partidos com representantes na Câmara aumentou de 12 para 28. (ver gráfico)

Hoje, (maio/16), a Câmara tem 25 partidos representados. Um dos responsáveis pela proliferação de siglas é o Supremo Tribunal Federal (STF), que, em 2006, barrou a cláusula de desempenho. Agora, corrigir este absurdo ficou mais difícil, pois não há vontade ou interesse do Congresso Nacional em votar uma medida neste sentido.

Diante deste quadro o Governo precisa cuidar dos partidos, ao invés de governar.

Volto ao assunto.

        

Muro do impeachment - parte 2

" Metade do mundo ri, da outra metade, e ambas são tolas.
Ou tudo é bom, ou tudo é mau, dependendo do enfoque."
Baltasar Gracián, A Arte da Prudência (1647)

Mulheres: a luta pelo voto (2)

        Resgato a batalha das mulheres pelo direito de votar e serem votadas.

 

        Nesta segunda parte do post: Mulheres: a luta pelo voto, resgato, agora, a trajetória das mulheres na vida pública brasileira (veja o infográfico). Sem contar outros momentos importantes da participação das mulheres no jogo político, pois seu envolvimento é secular, embora secundário, infelizmente.

 

        No século XVI, em Pernambuco, Brites de Albuquerque, esposa  de Duarte Coelho Pereira, assumiu o poder local quando o marido viajou para Lisboa e depois de sua morte. D Pedro I, era bastante influenciado pela imperatriz Leopoldina (esposa) e pela marquesa de Santos (amante).  A Lei Áurea, foi sancionada pela princesa Isabel, que comandou o Império na ausência do pai, d. Pedro II.

 

        Em 1910, Leolinda Daltro, cria o Partido Republicano Feminino, na cidade do Rio de Janeiro, com o objetivo de integrar e representar a mulher na política. Em 1922, a Bióloga, Bertha Lutz funda a Federação Brasileira pelo Progresso Feminino, no Rio de Janeiro.

 

        Em 1932, as mulheres conseguem o direito de votar e serem votadas. O voto não fica assegurado em definitivo, com a Constituição de 1934. No entanto, o voto das mulheres só passou a ser obrigatório em 1946.

 

        A Lei das Eleições (Lei 9504/1997) assegura a reserva de 30% do número de candidaturas para as mulheres, em cada partido político ou coligação. No entanto,  é muito baixo o percentual de vagas nos cargos eletivos no Brasil.

 

        No Congresso, são 10% de deputadas federais, na Câmara dos Deputados e 14% de senadoras. Esta percentagem é replicada nas Assembleias Estaduais e menor ainda nas Câmaras de Vereadores e nos poderes Executivos.

 A batalha das mulheres pelo direito ao voto

        O filme (2015), “As Sufragistas”, retrata o movimento sufragista feminino na Inglaterra. Como cenário o ano de 1912, momento em que a luta tem seu auge, sendo que, um ano antes, em 1911, a repressão as sufragistas chegava ao seu ápice.

        A batalha das mulheres pelo direito ao voto começa a se concretizar em 1918, quando conquistam o direito ao voto, mas, somente, as maiores de 30 anos e com alto poder aquisitivo. No entanto, em 1928, conseguem, definitivamente, o voto universal.

        Recomendo, sobretudo, ao Partido da Mulher Brasileira (PMB).

 

Mulheres: a luta pelo voto.

        Resgato a batalha das mulheres pelo direito de votar e serem votadas. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) lançou, no mês de abril, a propaganda institucional, nas emissoras de rádio e televisão de todo o país, a campanha intitulada "Igualdade na Política" que visa estimular a participação da mulher na política.

        Recorri aos meus arquivos, para contextualizar, historicamente, o envolvimento das mulheres na vida política brasileira e no mundo (ver infográfico). Em 1910, Leolinda Daltro, cria o Partido Republicano Feminino, na cidade do Rio de Janeiro, com o objetivo de integrar e representar a mulher na política.

        Em 1922, a Bióloga, Bertha Lutz funda a Federação Brasileira pelo Progresso Feminino, no Rio de Janeiro. Em 1932, as mulheres conseguem o direito de votar e serem votadas. O voto não fica assegurado em definitivo, com a Constituição de 1934. No entanto, o voto das mulheres só passou a ser obrigatório em 1946.

        Pelo lado da imprensa surgem, já no século XIX, jornais e revistas feministas, muitas editadas só por mulheres, como o Jornal de Senhoras, o Sexo Feminino e A Família começam a debater o assunto.

        Volto a este assunto, com a segunda parte do envolvimento das mulheres na vida política brasileira.

 

 

 

Assista ao vídeo!

 youtu.be/ODV_Ua5wHWA 

  

 

Nossa democracia de cada dia

 

        Dentro da série histórica, que o Ibope começou a mapear, em 2008, sobre o sentimento da população com relação ao sistema de governo, cujo principal objetivo é avaliar o momento político que o país atravessa, o resultado merece, no mínimo, reflexão.

        Foram 2002 entrevistas realizada, em 142 municípios, em todas as regiões. A insatisfação com a democracia nunca foi tão grande no Brasil. A crise política/econômica brasileira tem forte impacto na opinião da população a respeito da democracia.

        Precisamos cuidar da nossa democracia, ainda, jovem. Se é um regime de governo que vem do povo, e consiste num sistema em que cada cidadão participa do governo, cada vez mais, precisamos construir e aprimorar

 

Com a janela fechada o Congresso Nacional mudou

 

            Fechada a janela de transferência partidária, na qual os deputados podiam trocar de partido sem o risco de perder o mandato, as configuração atual das bancadas, no Congresso Nacional, sofreu alteração em relação ao início da legislatura.

            Ao todo 20% do Deputados Federais mudaram de legenda. Com certeza, o troca-troca terá impacto na eleição municipal, mas, seu efeito real só será sentido em outubro.

            O PP e PTN foram os partidos que mais ganharam deputados. O PROS e o PTB, por outro lado, perderam mais parlamentares

 

No Brasil, 21% dos Deputados Estaduais fazem troca-troca

        O troca-troca partidário que foi autorizado pelo Congresso, no mês de março, de 2016, fez com que 21,6% dos deputados estaduais e distritais mudassem de legenda. Ao todo a transferência atingiu 230 dos 1.056 deputados 

        O PSDB contou com mais adesão, o PT teve maior baixa.

 

Dilma e o PT ganharam a batalha, nas redes sociais.

 

        Nestes últimos 15 dias, profissionalmente, acompanhei toda a discussão sobre o processo de impeachment. Assisti, ouvi e li a "opinião" de muitos analistas políticos, argumentos dos políticos e me debrucei em pesquisas.

        A retórica era sobre a força das ruas e a pressão pelas redes sociais, sobre os políticos e do que envolvia o ritual do afastamento da governante, pois bem, segue, um dos muitos monitoramentos do período.

        O Scup/Sprinklr, especializado em redes sociais, analisou durante uma semana, o processo de impeachment. No dia da votação foram monitoradas mais de 2 milhões de menções, provenientes do Twitter e Instagram.

        O estudo apresenta os principais destaques nas redes sociais. Este levantamento mostra como os políticos, partidos e demais envolvidos com marketing e comunicação podem identificar movimentações e tendências para usar como base em estratégias de ações, campanhas e discursos e definir o posicionamento mais adequado para ação.

        Dilma e o PT ganharam a batalha, nas redes sociais; mas, perderam na Câmara dos Deputados. No geral, os políticos ouvem pouco os clamores que ecoam fora dos seu mundo, que aliás é muito fechado, assim como seus interesses.

 

Impeachment, partidos e a eleição municipal

            Num post anterior (A conta de Domingo e a Eleição Municipal) comentei o estudo realizado pela MR Consultoria sobre o posicionamento partidário na votação do impeachment. Depois de muito tempo na política o partido ganha importância na eleição, especialmente, na batalha do pleito municipal.

            O Instituto Paraná Pesquisa acaba de divulgar uma pesquisa, na qual mostra que 63,2% não votaria num candidato do partido que votou contra o impeachment. Foram ouvidos 2.004 eleitores, em 23 Estados e 150 municípios brasileiros.

            É um retrato do momento, que pode ser revertido com um trabalho de comunicação e marketing, com estrategia e planejamento, mas que sinaliza uma cristalização do voto.

            A MR Consultoria sabe como fazer! 

  

 

A conta de Domingo e a Eleição Municipal
 
Peguei um estudo antigo, da MR Consultoria, e juntei com um novo, mas seu resultado só será conhecido em outubro. O primeiro trabalho mostra as cidades governadas pelos partidos após a eleição de 2012. O segundo retrata como votou cada partido no impeachment, que reflete na essência suas posições, com um descontente aqui outro acolá.
 
Num momento de divisão entre favoráveis e contrários ao afastamento da Presidente, que certamente, terá eco na eleição deste ano, a posição do partido terá um peso muito maior do que no pleito passado.

 

 

Câmara de Vereadores e os Partidos Políticos

 na gestão 2013-2016

        Mais uma do fundo do baú... estava procurando um arquivo... no meio do caminho achei este...

        Compartilho o estudo realizado pela MR Consultoria, em 2012, que retrata as eleições nos 5.568 municípios brasileiros. O resultado mostra a composição das Câmaras de Vereadores para o quadriênio (2012-2016), sem levar em conta as mudanças partidárias da última janela.

        Foram eleitos 57.377 vereadores, sendo que 86,66% são homens e 13,34% mulheres. No total são 28 partidos com representantes, os cinco que mais elegeram são: PMDB, PSDB, PT, PP e PSD, totalizando 48,79%.

 

  

 

       

      Muro do impeachment

"Toda operação militar tem o logro como base. Por isso quando capazes de atacar, devemos parecer incapazes; ao utilizar nossas forças devemos parecer inativos, quando estivermos perto, devemos fazer o inimigo acreditar que estamos longe; quando longe, devemos fazê-lo acreditar que estamos perto"  (Sun Tzu - A Arte da Guerra)

Esqueça os números, pense no engajamento

        Longe de decidir eleição, principalmente, para cargo majoritário, a internet, sobretudo, as redes sociais começa a ser mais impactante na vida das pessoas, política inclusa.

        A maioria dos políticos pensa só em número, quando deveriam se preocupar com o engajamento. De acordo com os dados do IBGE, a internet está presente em metade dos lares brasileiros. Seu acesso, cada vez mais, se dá pelos smartphones, que muda as relações sociais, política inclusa.

 
Em tempos digitais, políticos continuam pensando analogicamente
MEIOEMENSAGEM.COM.BR
 
 

 

Sua opinião reproduz o sentimento das pessoas

            Estatística de formação, 35 anos de IBOPE e com experiência de já ter conduzido mais de 15 mil questionários pelo Brasil afora, Márcia Cavallari, comenta o que tem sido recorrentes nas pesquisas de opinião.

 
Foto de Mauricio Romanini.

 

O que pensam 56% dos eleitores

        O Instituto Data Popular, especializado nas classes C,D e E, retrata um universo de quase 56% dos eleitores brasileiros, que portanto podem decidir uma eleição. Recente pesquisa destaca, no seu conjunto, a visão desses eleitores. Em tempo, eles estão divididos, isto é, não votam de maneira igual.

        As frases, abaixo, são interpretação minha da pesquisa: 

 

  • Mudança de discurso. Sair dos opostos (situação x oposição)
  •  A disputa (situação x oposição) é encarada como uma disputa pelo poder
  • A população não vê nenhum político ou partido que represente seu interesse
  • O radicalismo está acabando  com o Brasil
  • Os políticos não sabem ouvir. Preferem falar
  • Os políticos não entendem que a população está mudando, bem como sua demanda por serviço público de qualidade
  • Os políticos não sabem dialogar com a população (tanto na forma como no conteúdo)
  • A população não enxerga um líder na classe política
  •  Os eleitores, no presente, pensam no futuro

Diretora do IBOPE faz alerta a oposição

          Formada em Estatística, 35 anos de IBOPE e com experiência em ter participado de mais de 15 mil pesquisas, Márcia Cavallari, aponta que há espaço para a oposição na eleição de outubro. Mas é preciso saber ocupá-lo. No entanto, pra essa tarefa é necessário alguém para liderar e conduzir um partido nesta direção. Mas, quem? 

         Os partidos e suas lideranças não representam os novos anseios da população. Fazem uma oposição como se estivessem olhando pelo retrovisor do carro, isto é, só veem o que já passou e, conforme se o carro se movimenta o passado fica cada vez mais distante, sem se dar conta do imenso futuro que há pela frente.

    Entrevista concedida para o GMinas TV, de Guaxupé/MG, para comentar a pesquisa realizada pela MR Consultoria, que fez um levantamento das três últimas eleições para a Câmara de Vereadores, em cinco cidades do Sul de MG.

 
A reeleição para o cargo de vereador não é tarefa fácil, principalmente, nas cinco principais cidades do Sul de Minas. Na média, nestas cidades, a... Leia mais
GMINAS.TV
 
 

 

Marketing Evangélico usos e abusos

        O senador Ivo Cassol (PP-RO), é alvo de processo no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que pede a sua cassação. Motivo? Show evangélico.

        O fato aconteceu durante a campanha de 2010, no Estado de Rondônia. O argumento para cassar o mandato do senador é de houve abuso de poder político e econômico e uso indevido dos meios de comunicação social.

        Um dos trechos da acusação foi divulgado no dia 10/3: “parece ser política travestida de religião a indicação precisa de candidatos. Templos, igrejas e religiões de quaisquer cultos estão impedidas de subministrar meios a candidaturas”, diz.

        Sabia que tinha em meus arquivos um estudo sobre a chamada bancada evangélica. Recorri a ele para mostrar os usos e abusos do marketing eleitoral evangélico na campanha eleitoral. Se utilizado dentro de um marketing eleitoral competente o resultado é excelente.

        Nas últimas quatro eleições para a Câmara dos Deputados, a bancada evangélica cresceu muito. Hoje, são 75 deputados identificados com as causas deste grupo de interesse informal e suprapartidário. No Senado, são três representantes.

        A bancada evangélica é composta por políticos, que ocupam função dentro das instituições religiosas. Ainda, se alinha em votações de temas específicos ao grupo.  Atua de forma organizada na Câmara e no Senado. Desde 2003 está registrada No Congresso como Frente Parlamentar Evangélica.

 

Sua opinião reproduz o sentimento das pessoas

        Estatística de formação, 35 anos de IBOPE e com experiência de já ter conduzido mais de 15 mil questionários pelo Brasil afora, Márcia Cavallari, comenta o que tem sido recorrentes nas pesquisas de opinião.

 
Foto de Mauricio Romanini.

 

Quantos partidos existem no Brasil?

        Você sabe responder a pergunta do título? Sim ou não? Se, não, sem problemas, você está com a maioria da população brasileira. A sopa de letrinhas passa longe das preocupações das pessoas.

        Foi aprovado e sancionado pelo Governo Federal, dentro do Orçamento da União, o aumento no Fundo Partidário, para o ano de 2016. O montante chega a R$ 826 milhões de reais. Este repasse será distribuído por 35 partidos. Sim, TRINTA E CINCO! Mas, já volto a eles.

        Para receber a dinheirama do Fundo Especial de Assistência Financeira aos Partidos Políticos, denominado Fundo Partidário é só registrar o estatuto do Partido no Tribunal Superior Eleitoral e fazer a prestação de contas regular perante a Justiça Eleitoral.  

        A distribuição é realizada da seguinte forma: 5% (cinco por cento) são distribuídos de maneira igual a todos os partidos, já 95% (noventa e cinco por cento) são distribuídos de forma proporcional aos votos obtidos na última eleição geral para a Câmara dos Deputados.

        Recente pesquisa divulgada pelo IBOPE, 98% da população não tem a mínima noção de quantos partidos existem no Brasil. Ou seja, apenas 2% sabem existir 35 partidos políticos.

        Depois de serem informados sobre o número de partidos, os entrevistados opinaram. Dentro dos cruzamentos de dados os resultados são:

                    Positivos x negativos

  • 80% veem como negativo
  • 12% veem com positivo
  • 4% tanto faz
  • 4% não sabe responder

 Quanto ao número atual (35 partidos)

  • 84% existem muitos partido
  •  8% quantidade adequada
  • 4% poucos partidos
  • 4% são sabe responder

        Existem duas formas de encarar e expressar a opinião sobre a temática: primeira, o número é necessário para garantir a representatividade da opinião pública; segunda, o grande número inviabiliza um projeto de governabilidade.

 

 

        Entrevista para o Jornal O Semanário, de Capivari/SP, para falar da eleição para a Câmara de Vereadores, nas cidades da região. 

Estudo da MR Consultoria mostra que a disputa nestas cidades é intensa e a renovação da vereança é muito grande.
 
11/03/2016  “A reeleição para vereador vai ser difícil”, aponta pesquisa Estudo realizado pela MR Consultoria mostra que nas últimas três eleições, a maioria dos…
OSEMANARIO.COM.BR
 
 

 

    

    Participei, do seminário Liberdade de Imprensa e Opinião Pública, no Unifeg/MG, para discutir, entre outras coisas, a democracia. Tema que está na ordem do dia, principalmente, com a exaltação dos ânimos entre partidários políticos devido ao atual momento político/econômico/social do País. 
        A discussão sobre a temática não é nova. Na oportunidade, já alertava sobre o rumo em que estava sendo trilhado o debate sobre a mídia, política e sociedade.
 
Evento, realizado na noite desta quinta-feira, no Auditório Elias José, mostrou que a academia abre suas portas para o debate comunitário, em favor do bem coletivo
JORNALJOGOSERIO.COM.BR|POR JORNAL JOGO SÉRIO
 
 

 

        Entrevista para o site Notícia Interativa Virtual, da cidade de Guaranésia/MG, para falar sobre a pesquisa: Diagnóstico da Reeleição no Sul de MG, que revela o histórico das três últimas eleições para a Câmara de Vereadores nas principais cidades do Sul de Minas Gerais.

 
A reeleição para o cargo de vereador não é tarefa fácil, principalmente, nas cinco principais cidades do Sul de Minas. Na média, nestas cidades, a renovação da Câmara de Vereadores é de 73%. No Estado de Minas Gerais fica em 53%.
NOTICIAINTERATIVAVIRTUAL.COM.BR|POR INTERATIVANEWS-DS
 
 

 

Políticos querem a divisão, já a população quer a união

 

        No campo de batalha em que se transformou o jogo político brasileiro, em que partidos políticos disputam uma partida que não terá vencedores. Este modelo não é novo, vem desde a monarquia.

        O Instituto Data Popular que analisa a opinião pública das classes C, D e E, apontou em suas pesquisas que a população está farta dos embates políticos, que no fundo não resolvem a sua vida. O “nós contra eles” ou “rico contra pobre” não é discurso é retórica.

        Destaco as principais reclamações dos cidadãos apontadas na pesquisa:

  • querem melhora dos serviços públicos,
  • não enxergam alguém (político) capaz de resolver seus problemas,
  • veem a disputa política como um jogo do poder pelo poder ( como se fosse uma briga de torcida),
  •  estão infelizes com a situação do Brasil.

        E os partidos e políticos, de todas as colorações, não conseguem/ou não querem perceber esta mudança. Não sabem dialogar com a população. Não sabem ouvir os anseios. Falta liderança de um lado e de outro. A radicalização de discurso não é positivo.

    Entrevista concedida para o site e jornal A Folha Regional, de Muzambinho/MG, sobre a eleição de 2016.

 
A reeleição para o cargo de vereador não é tarefa fácil, principalmente, nas cinco principais cidades do Sul de Minas. Na média, nestas cidades, a renovação da Câmara de Vereadores é de 73%. No Estado de Minas Gerais fica em 53%.
AFOLHAREGIONAL.COM
 
 

 

Marketing Eleitoral e a lei da Indiferença

 

        O marketing eleitoral é regido por algumas leis, que estudamos na teoria e aprendemos na prática. Uma delas diz sobre a indiferença. Só que nos últimos tempos os políticos e partidos têm trabalhado para que as fases seguintes destas leis não sejam aplicadas.

        Pesquisa do IBOPE mostra que 46% dos brasileiros não têm simpatia por nenhum partido político. Aos indiferentes cabe toda uma estratégia diferente para mapear, identificar e convencer as pessoas a se integrarem no processo eleitoral.

        Abaixo, resultado da pesquisa:

 

 

Os jovens estão irritados e querem mudança no rumo da política

No sábado (27/2), em palestra para jovens, de um recém-formado partido político, eles mostraram desânimo/irritação com a atual situação política/econômica e querem mudança.

Os jovens representam uma parcela significativa de votos, isto é, nesta nova mudança na composição demográfica junto com uma nova geográfica do voto são expressivas. São 42 milhões de pessoas, na faixa de 18 e 30 anos. Mais da metade, ou seja, 23 milhões de eleitores estão na classe média. A tão falada nova classe média.

Destaco um fator importante: 55% contribuem para formar a renda familiar. De uma forma ou de outra é a economia que começa a entrar na vida destes jovens.

Vale um alerta: é fundamental falar da economia do cotidiano, que faz diferença na vida das pessoas. Esta é a tarefa do marketing político/eleitoral dar forma ao conteúdo.

Política e a economia ... vai sobrar para os Prefeitos!

        A eleição de 2016 será a primeira em que fator econômico tenderá a ser decisivo na escolha do voto. Muitos prefeitos em exercício pagarão uma conta que não é dele, pelo menos em parte.

        Nas últimas eleições o fenômeno chamado a nova classe média – algo em torno de 108 milhões de pessoas, ou seja, 54% a população, que foram beneficiadas pela estabilidade financeiro – jamais econômica, só financeira.

        Duas novas mudanças na composição do voto são significativas: primeira, uma nova geografia eleitoral; segunda, a nova demografia do voto. Estes brasileiros não querem perder – alguns já começaram a perder as conquistas que levaram muitos anos para conseguir.

        Estes eleitores continuam conservadores, porém, mais exigentes. Cabe ao marketing político/eleitoral descobrir como ouvir, falar e convencer os eleitores.

 

Diretora do IBOPE faz alerta ao políticos

Formada em Estatística, 35 anos de IBOPE e com experiência em ter participado de mais de 15 mil pesquisas, Márcia Cavallari, alerta para a necessidade de uma nova maneira de fazer política.

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Políticos: a opinião dessa mulher deve ser considerada

        Márcia Cavallari, tem experiência de sobra para fazer a afirmação da frase abaixo, pois pesquisa o ambiente político há muito tempo. Acompanha de perto os desejos, anseios e demandas da população, há 35 anos. são mais de 15 mil pesquisas nas costas.

        Os políticos precisam entender este novo momento da política, ou serão alijados da vida público

 

  

 

O brasileiro e os partidos políticos

 

        Qual é a relação dos brasileiros com os partidos políticos? De muito pouca confiança. É o que apontou a pesquisa do Ibope chamada índice de Confiança Social (ICS), que mede em uma escala que vai de 0 a 100 pontos esta confiança.

        Os Partidos Políticos ocupam a última colocação, com 17 pontos. Aliás, as instituições públicas estão na rabeira deste ranking faz tempo, desde o começo da medição em 2009. Mas, o que é ruim pode piorar; esta deterioração aumenta a cada ano.

        A pesquisa foi realizada nacionalmente ouviu homens e mulheres, diversas faixas etárias, classes sociais, regiões e religiões. A letargia dos partidos políticos e outras instituições públicas é enorme.  

        Comentei em posts recentes que os partidos e não sabem usar as ferramentas de marketing político para mudar a percepção das pessoas.

A nacionalização da eleição municipal

    Não é novidade no campo da política a tendência de antecipar cenários e misturar uma eleição que versa sobre a realidade municipal e outra que diz respeito a situação nacional. Pesquisas de diversos institutos, analistas e articulistas de jornal, revista, rádio, televisão e internet se lançam nesta aventura.

    No entanto, a eleição municipal deste ano começa a apresentar-se com mais relevância por acontecer em um momento de forte tensão em nosso sistema político, econômico e social. Dentro deste ambiente, as forças políticas, sobretudo, a oposições tenta politizar e nacionalizar o processo de escolha de prefeitos e vereadores muito além da sua importância natural. A situação se contrapõe.

    São estratégias do marketing político, que no Brasil é muito pouco e mal utilizada, seja no conteúdo e na forma. Mas, faz parte de sociedades democráticas.

Na política a ordem sempre foi a desordem

 

    A nova resolução do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), 23.465, expôs um problema que existe desde sempre na política brasileira, que é o descaso com a organização dos partidos políticos. A polêmica toda está em saber se existe ou não diretórios partidários instalados formalmente ou não nas cidades.

    Além disso, esta disputa por poder e de vaidade pela indicação de um ou de outro e o direito de voto de A ou de B,  contribui para instalar a máxima dos partidos políticos: a ordem sempre foi a desordem.

    A desorganização é tamanha que na maioria dos casos, sobretudo, nas pequenas cidades, nem a ficha de filiados em dia os partidos têm. As reuniões para decidir... não decidem e a mobilização... desmobilizam.

    Em época eleitoral o problema se agrava, pois o planejamento dá lugar a faz do que jeito que dá; a estratégia sede vez ao “vamos partir pra cima”. No meio desta realidade está o consultor político, que muitas vezes exerce funções que não é a sua.

    A experiência ensina que:

  • quanto mais cedo se começa a pensar na campanha, menos bagunçada ela é;
  • campanhas organizadas são melhores conduzidas;
  • preparar e qualificar a equipe de trabalho reduz os erros de montagem da equipe. 

O troca-troca existe há 123 anos... na política!

 

Uma velha novidade na política: o troca-troca partidário. Desde ontem (18/2), a Câmara dos Deputados aprovou um Projeto de Emenda à Constituição (PEC), que faculta aos políticos mudarem de partido, sem perderem os mandatos, com a anuência do Supremo Tribunal Federal (STF).

Em 2007 o Superior Tribunal Eleitoral (TSE) fez uma resolução que estabelecia a regra da fidelidade partidária, que na prática nunca vigorou. Na época contou com o apoio do STF. Em 2015, o mesmo STF afrouxou a regra para os cargos majoritários: Presidente, Governador, Senador e Prefeito, ou seja, o político podia mudar de partido sem perder o mandato – vá entender!

Na verdade, esta prática corriqueira na política brasileira começou com o ex-presidente Prudente de Moraes (1894-1898), como aponto no meu livro: Prudente de Moraes: o precursor da propaganda política no Brasil.

Em 1893, sem espaço no Partido Republica Paulista (PRP), o então senador Prudente de Moraes, que queria concorrer a Presidência da República, reúne um grupo expressivo de senadores e deputados e lança um novo partido.

Surge, então, o Partido Republicano Federal (PRF), que em primeiro de março de 1894, elegeria o paulista Prudente de Moraes, com o primeiro presidente civil do Brasil.

 Em tempo, a legenda viria a abrigar políticos de todas as ideologias e interesses – alguma semelhança com os dias de hoje?. 

 

Políticos: o que é de graça pode sair muito caro

 

    Tenho acompanhado, por dever de ofício, a propaganda partidária obrigatória veiculada na televisão e no rádio. Assusta o amadorismo e o desinteresse que os partidos e os políticos dão a um espaço singular na política brasileira.

    Ao longo desses anos de profissão pensei, pensei e pensei, para chegar a uma explicação de o porquê essa ferramenta importante de marketing político é deixada de lado. Cheguei a uma conclusão: brasileiro não valoriza o que é de graça. Essa é a realidade.

    Nos outros países esse horário é pago. No Brasil, além de ser de graça, conta-se com dinheiro do Fundo Partidário, para entre outras coisas esta finalidade. Nossos profissionais – leia-se: profissionais, de marketing político são competentes e sabem trabalhar, ou seja, podem ajudar a melhorar estes programas.   

    No geral são programas mal produzidos, sem ritmo e com falas longas. Os partidos e políticos têm o horário nobre da televisão e contam com a audiência do rádio – se soubessem  quanto custa, talvez investissem em boas propagandas, com emoção, conteúdo e adequação.

Maquiavel e os ensinamentos para políticos

 

    O italiano Nicolau Maquiavel (1469-1527) é reconhecido no meio político por saber usar-se e valer-se das melhores estratégias para governar e manter-se no poder.

    Em seu famoso livro O Príncipe, termo que usou para de referir aos governantes da época, deixou inúmeros ensinamentos e conselhos para como se comportar no poder.

    Deixa Maquiavel de lado. Vamos colocar em cena os políticos brasileiros, que, assim, como muitos cidadãos estão sendo picados pelo mosquito aedes aegypti, vetor de doenças como dengue, febre amarela, chikungunya e zika virus, sem nada poder fazer. Opa, nada coisa nenhuma; declararam guerra.

    No sábado (13/2), os governos nas esferas: federal, estadual e municipal resolveram partir para a guerra contra o mosquito. Convocaram as forças armadas (exército, marinha e aeronáutica), para atacar ou contra-atacar o mosquito. Agora, vai. Será?

     Vamos recorrer a Maquiavel novamente, ele diz: “as guerras não se evitam com adiamentos”. Sem comentários.

     Quando os governantes não sabem usar o marketing político, que entre outras tarefas devem esclarecer a população sobre determinado assunto, como educação, saneamento básico entre outros.

      Para Maquiavel, o político atento e capaz de prever, com antecipação, as situações de conflito. A grande maioria dos políticos não entende de guerra e nem de mosquito. Mas podem se valer das táticas, estratégias e armas do marketing político. 

O ciclo da política

 

    Tudo na vida está em movimento. A própria vida é movimento. Isto gera novos processos no nosso ciclo. Na política o ciclo acontece a cada quatro anos. O número de prefeitos reeleitos em 2012 foi o mais baixo desde que houve a possibilidade de um segundo mandato consecutivo, em 2000. (ver quadro abaixo)

    O levantamento feito pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM), que considera os ciclos do processo da reeleição, isto é, as eleições municipais têm intercalado ciclos altos e baixos de reeleição. Este cenário acontece porque nas eleições de 2000 todos os prefeitos poderiam se candidatar novamente, marcando um ciclo alto. Assim, na eleição seguinte, em 2004, o percentual dos prefeitos que podiam concorrer foi menor.

    Em 2008, foram eleições com o ciclo alto. Em 2012, foi uma disputa com ciclo baixo, ou seja, com menos candidatos. Agora, em 2016, será um pleito com muitos prefeitos em condições de disputar a reeleição.Muitos políticos não entendem este ciclo, a dinâmica do processo político e ficam esperando o eterno começar e recomeçar do ciclo eleitoral.

    Fazer uma boa administração é obrigação, mas muitos políticos se satisfazem só com isso. O amigo da mídia local faz a propaganda e os compadres da turma amiga dão os tapinhas nas costas. Mas, se esquecem de cuidar da comunicação, da imagem e da opinião pública, dessa forma, o bônus de ser governo se esvai no ciclo eleitoral.

Eleição: facebook e twitter

    Compartilho, hoje, uma pesquisa sobre a eleição de 2012, sobre o papel do facebook e twitter, que recuperei por acaso – abri um arquivo errado e cai nele.

    Foi uma pesquisa realizada pela agência AG2, que atualmente pertence ao Grupo Publicis, um dos maiores do mundo no setor de Publicidade e Propaganda.

    O monitoramento aconteceu no primeiro e segundo turnos das eleições de 2012, em 10 capitais de todas as regiões brasileiras, que considerou as redes sociais mais usadas, cidades mais engajadas e candidatos e partidos mais comentados.

    Na eleição passada, as pessoas utilizaram o facebook (79%) de forma mais crítica e combativa em relação a política. Já, no twitter (26%) o humor e ironia prevaleceram, além da participação com posts instantâneos.
Alguns dados:

  • Compartilhamento de conteúdo;
  • Divulgação de notícias, propostas de campanha, convites para mobilização virtual e presencial;
  • Divulgação de vídeos e material de campanha;
  • Ataques aos adversários

    Se utilizada de forma correta, com linguagem adequada e com conteúdo interessante, as redes sociais poderão ser uma ferramenta importante para motivar os eleitores, pois o desinteresse e indiferença tendem a ser muito grande nessa eleição.

 

Tudo junto e ao mesmo tempo

 

    Tudo junto e ao mesmo tempo. É assim que as pessoas estão consumindo mídia no Brasil, mas a tendência é mundial. Este é o resultado da recente pesquisa do Kantar IBOPE Media.

    Foram entrevistadas 20 mil pessoas de ambos sexos das classes AB, C, e DE com idades entre 12 e 75 anos, em todas as regiões do Brasil. Segue alguns dados:

  •  37% assistem TV e navegam na internet;
  • 48% de homens e 52% de mulheres ouvem rádio todos os dias;
  • Internet é um meio para comunicação: 84% trocam mensagens, 82% estão nas redes sociais, 68% utilizam e-mail;
  • 82% leem jornal, sobretudo as notícias sobre a sua cidade.

 

No período eleitoral os hábitos não mudam, isto é, é necessário fazer que a comunicação seja integrada com todos os canais de mídia.   

A volatilidade do voto

 

    Indiscutivelmente, as eleições municipais são muito mais inconstantes e a sua dinâmica é completamente diferente de outras batalhas eleitorais, como para presidente ou governador. Surpresas e viradas nas urnas não são novidades, isto é, acontecem com maior frequência.

    Um fato novo ou a não percepção de uma nova realidade que se apresenta pode impactar na campanha. Este ano as eleições serão mais curtas, dessa forma, os erros mais difíceis de corrigir.

    A nove meses das eleições o número de votos brancos, nulos e indecisos está acima de 30%. Isto indica que existe expressiva quantidade de votos que, ainda, não estão consolidados, ou seja, podem mudar até o dia da votação.

    No processo eleitoral temos três categorias clássicas: disputa acirrada, processo de virada e líder isolado. A MR Consultoria tem feito análise em várias cidades, em nenhuma delas, em nenhuma das categorias há um envolvimento forte do eleitorado.

    Existe espaço para um crescimento da situação e da oposição. Para onde irão esses votos? Qual a intensidade destas movimentações?  Saber se comunicar com esse público é importante para fisgar esses votos voláteis. Estratégia e planejamento serão fundamentais nesse contexto.

Eleições e os profetas

    Está aberta a temporada das profecias eleitoral. Afirma-se definitivamente, especula-se muito e conclui-se apressadamente. Todo começo de ano eleitoral é assim, a batalha pelo voto é árdua.

    Tenho lido, ouvido e assistido notícias e comentários sobre as eleições de 2016. A maioria tem colocado a internet como “a bola da vez” do processo eleitoral. Acho precipitado e perigoso. 

    Os argumentos que estão por aí: as eleições trarão componentes diferentes das eleições anteriores; a reforma política limitou os gastos de campanha e pôs fim ao financiamento empresarial.

    O que penso: limites de gasto e fim do financiamento empresarial... quem, quando, onde... Papai-Noel existe? Não. Pois é, nem grana e nem financiamento acabaram!

    Ainda, internet é uma ferramenta-meio, não um fim em si mesmo. Poucos políticos e suas equipes sabem utilizá-la. Definem estratégia e planejamento erroneamente. A internet pode, sem dúvida, agregar valor na campanha, mas sem coloca-la como peça principal

Internet: 20 anos de serviços ao marketing político

 

    Faz 20 anos desde a primeira utilização da internet, em grande escala, nas eleições brasileiras. Foi em 1996, na cidade de São Paulo. Neste período, a cada eleição, foram elaboradas legislações paliativas, que tangenciaram a temática, sem esclarecer, efetivamente, uma regra que atenda aos anseios de todos.

    Para as eleições deste ano as regras já estão definidas. É necessário entender que os cidadãos tornaram-se fonte e mídia. Nas redes sociais os simpatizantes dos postulantes aos cargos públicos disseminam informações, opiniões e ideias a respeito dos políticos.

    Daqui para frente, a questão não é mais discutir se os candidatos devem estar ou não na internet (redes sociais), mas sim, como melhor utilizá-las.

    A MR Consultoria em Comunicação, Marketing Político e Eleitoral pode ajuda-lo neste momento. (www.mrconsultoria4.webnode.com) 

 

    

Políticos e as redes sociais: pautar ou ser pautado?

 

    No post anterior retratei a pesquisa divulgada pelo IBOPE sobre a realidade dos jovens e a sua forma de encarar a política levando-se em conta as redes sociais.

    Retomo o assunto, a primeira grande utilização da internet nas campanhas eleitorais, acontece, no Brasil, em 1996, em São Paulo. De lá para cá foi feito um grande laboratório, a cada eleição, sobre como utilizar essa mídia no processo eleitoral.

    Com acertos e erros, muitos mais erros do que acertos, a internet e, depois, as redes sociais, começaram a fazer parte das campanhas. A grande maioria dos candidatos, por desconhecer, não soube utilizar o potencial dessas ferramentas, ainda, usaram-na de forma equivocada.

    Por outro lado, os eleitores/internautas estavam muito mais preparados que os candidatos e suas equipes, que não entenderam que era uma mídia de mão dupla, isto é, um canal para trocar de ideias.

    A parcela dos políticos que soube fazer dessas ferramentas um canal para debates e aprofundar assuntos saiu na frente. Além disso, pautaram ao invés de serem pautados.

 Dinheiro x Criatividade

    No cenário da comunicação e do marketing político/eleitoral a relação entre dinheiro e criatividade nunca é equilibrada, ou seja, muitas vezes o dinheiro não compra a criatividade. Em outras é preciso muito recurso para executar os conceitos criativos. Os recursos financeiros precisam ser mínimos para a realização do trabalho.

    Quando ha um limite de recursos é necessário compensar com muita criatividade. As boas ideias precisam dar conta dos programas de rádio, televisão, da web e das peças gráficas. No entanto, as estratégias de comunicação e de marketing devem ser dimensionadas dentro das reais condições disponíveis.

A política e os jovens (2)

 

    Relato, abaixo, a segunda parte da pesquisa realizada pelo Instituto Data Popular, A Relação dos Jovens com a Política, que revela como pensa e o que espera essa turma para os próximos anos.  Alguns dados:

 

  •  70% acham que seu voto pode mudar o rumo da eleição,
  • 81% consideram a política um assunto importante,
  •  32% afirmam entender de política,
  •  80% reconhecem o papel determinante da política no cotidiano brasileiro.

    Os jovens são formadores de opinião e influenciam no voto da família e dos amigos. A grande maioria dos políticos não sabe se comunicar com essa geração. 

A política e os jovens (1)

 

    O Instituto Data Popular realizou a pesquisa A Relação dos Jovens com a Política, que revela como pensa e o que espera essa turma para os próximos anos.  Alguns dados:

  • 50% começam as eleições indecisos,
  • 63% querem mudança,
  • 72% querem serviços públicos de mais qualidade,
  • 59% são apartidários,

    Os jovens brasileiros estão olhando para frente, pensam no futuro – esqueçam o clichê que isso possa representar. Indiscutivelmente, não há como discutir o processo eleitoral sem falar dos jovens. 

Políticos: atenção para o recado que estes números trazem

Segundo pesquisa do Datafolha, aponta que 57% dos brasileiros, entre 18 e 70 anos, não votariam nas próximas eleições caso o voto fosse facultativo. Apenas, 42% declararam que votariam mesmo que o voto não fosse obrigatório. Outros 2% não souberam responder.

O instituto de pesquisa, dentro da sua série histórica, iniciada em 1989, aponta:

1989: 44% não votariam,

1994 e 2006: 49% não votariam,

2014: 57% não votariam

A grande parte da amostra (59%) é em cidades do interior, nos municípios com menos de 50 mil habitantes (31%), a porcentagem dos que não querem ir às urnas é menor (50%), ou seja, metade dos eleitores não quer votar.

Prefeito, corrija sua comunicação!

    No Brasil, a reeleição parece ser mais difícil. Quais são os motivos que levam os prefeitos a não conseguirem emplacar um segundo mandato? Sem dúvida, não existe um fator isolado que determine o sucesso ou o insucesso nas urnas.

    No entanto, o aspecto comunicacional ganha um destaque muito grande e ajuda a explicar porque, somente, 49,13% dos prefeitos que foram candidatos à reeleição conseguiram alcançar a vitória.

    A grande maioria dos prefeitos comete um erro grave de comunicação, privilegiar a pessoa e não o fato. A não compreensão dos processos da comunicação na administração pública contribui para isto.

    A MR Consultoria em Comunicação, Marketing Político e Eleitoral pode ajudá-lo neste momento. (https://mrconsultoria4.webnode.com)

O que os Prefeitos podem esperar do mês de Outubro

    Em outubro, os eleitores vão eleger prefeitos e vereadores país afora. O que os Prefeitos podem esperar no mês das eleições? Muitas mudanças ocorreram e, ainda, estão em curso outras tantas.

    Recente pesquisa do IBOPE retrata o seguinte quadro, na média nacional:

  •  Administração do prefeito de sua cidade é: ruim/péssima (40%), regular (30%) e ótima/boa (28%),
  •  54% votariam com certeza ou poderiam votar em um candidato que não tivesse experiência política,
  • 40% podem mudar seu voto em relação a eleição anterior,
  • 31% indecisos, brancos e nulos.

    As pesquisas são um retrato do presente. Neste momento, o objetivo não é acertar o resultado da eleição, mas, sim captar o sentimento do eleitor. Além disso, o eleitor tem decidido seu voto cada vez mais tarde.

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O que faz a comunicação dentro do marketing político?

    O marketing político é uma estratégia permanente de aproximação da Administração Pública com as pessoas. Como a comunicação ajuda nesse processo? A comunicação tem como uma de suas funções mudar a percepção sobre como a imagem de uma Prefeitura, por exemplo, é percebida pela população.

    Portanto, trabalhar a comunicação envolve planejamento e execução de um conjunto de técnicas, processos, formas e métodos que ampliem a divulgação da imagem da Prefeitura e de seu dirigente. 

    1. VISIBILIDADE

    Quanto mais visível uma Prefeitura, maiores são as oportunidades de atrair a atenção dos munícipes. Isto é, o resultado pode ser medido por em duas frentes: primeira, administrações mais notadas conquistam maiores espaços na mente das pessoas; segundo, o prefeito aumenta seu respeito e credibilidade junto ao eleitorado.

    2. TEMPO/ESPAÇO

    A imagem da Prefeitura é construída em cima de um tempo/espaço. Vamos a dois exemplos. Primeiro, tempo/espaço de 1.460 dias, que são os quatro anos de mandato. Segundo, tempo/espaço de 365 dias, que é um ano de mandato. Quem otimizou esse período de tempo/espaço, melhor trabalhou a comunicação da administração.

    3. REDUNDÂNCIA

    A Prefeitura que mais se fez presente junto a seus cidadãos aumentou suas chances de ser lembrada e, consequentemente, o Prefeito estreitou os seus laços com seus eleitores. Essa hipótese reforça uma das funções da comunicação: a redundância/repetição das mensagens.

         4. COERÊNCIA

    A coerência da comunicação é um valor que produz unidade no conceito e na imagem do homem público. O valor da coerência se apresenta na defesa contínua e consistente de posições e pontos de vista, que, ao longo do tempo, servem como diferencial de imagem.

    5. CREDIBILIDADE

    A credibilidade do Prefeito é uma das principais metas ao alcance das estratégias de comunicação.  Trata-se de posicionar e de fixar a sua imagem junto ao eleitorado.

Etapas de uma campanha eleitoral

    Toda campanha política/eleitoral começa por um bom planejamento, que envolve as etapas de: marketing, pesquisa, metas, objetivos, estratégias, táticas, equipes e estrutura de operação.

    Os eixos do marketing eleitoral contemplam: pesquisa, comunicação, articulação e mobilização. A pesquisa ajuda a mapear o interesse e a expectativa do eleitor. Serve, ainda, como um norte para estabelecer e/ou ajustar o discurso do candidato. Sem pesquisa corre-se o risco de falar para você mesmo.

    Em seguida, vem o discurso que forma a identidade do candidato - seus valores, qualidades, formação e compromissos. Esta identidade molda todo o programa de comunicação, que será transmitido nas diferentes mídias.

    O Candidato deve se posicionar! O eleitor precisa conhecer sua ideia central, ou seja, se o candidato não se define seu eleitor também não se definirá – ou poderá fazê-lo pelo seu adversário.

    Daí a importância da ter uma campanha de mídia criativa. No entanto, campanha política/eleitoral não é apenas comunicação de TV e rádio. Eis que surge o primeiro mito de campanha: programas midiáticos bons são importantes, mas não exclusivos.

    Soma-se a isto, a mobilização e articulação. O importante é combinar esses quatro eixos, caso contrário, as campanhas tornam-se erráticas. É importante evitar que as campanhas não pendam mais para um lado que para outro.

    Candidatos comecem planejar suas campanhas agora, contratem uma consultoria para ajudá-lo nessa etapa. 

 Minirreforma eleitoral: Prefeito que não se planejou, dançou.

 

     O projeto de lei da minirreforma eleitoral (PL 5735/13), impõe restrições para a comunicação das prefeituras, para o ano de 2016. Poderá ocorrer uma diminuição da verba de publicidade da administração pública em anos de eleições.

    De acordo com a nova legislação é necessário que se faça uma média dos gastos dos três primeiros semestres dos anos anteriores. Isto é, as prefeituras municipais podem investir em publicidade, no período de janeiro a junho de 2016, valor igual à média dos primeiros semestres dos anos de 2015, 2014 e 2013. Ainda, ou ao menor valor de um desses primeiros semestres – o montante que for menor.

    Quem não planejou a comunicação das prefeituras, de acordo com as estratégias mais adequada para cada cidade, poderá ter uma restrição dos os investimentos em comunicação e publicidade.

    Desta forma, fica evidente a importância de uma consultoria de comunicação e de marketing.

Qual é a finalidade do Marketing Político?

 

    O Marketing Político é uma estratégia permanente de comunicação da administração pública com as pessoas. É empregar de maneira certa as ferramentas de marketing e propaganda na difusão de ideias e conceitos para a população

    O sucesso da gestão política requer o emprego eficiente e adequado das técnicas de comunicação, para preservar e requalificar a imagem do homem público. Garantir a correta avaliação popular das ações desenvolvidas e implantadas durante o mandato, facilita o processo de reeleição ou eleição futura a outros cargos públicos.

 

  

Eleição 2016: é preciso profissionalizar a campanha!

 

       Você que é candidato nas eleições de 2016, já começou a qualificar a sua equipe? As campanhas sem planejamento, estratégias e foco perdem, cada vez mais, espaço no cenário atual. O moderno marketing político requer o emprego de técnicas eficientes de comunicação, marketing e propaganda. Tudo isso, ancorado e norteado por pesquisas, que ajudam a indicar o caminho a ser seguido.
 
        O Curso de Marketing Político e Eleitoral tem por objetivo aprimorar os conhecimentos de marketing político e eleitoral, pesquisa, gerenciamento e a comunicação da campanha, dessa forma, preparar o profissional para atuar em campanha eleitoral.

Políticos brasileiros: mirem-se no Obama

    Existem muitos mitos sobre Barack Obama. Aliás, o próprio presidente americano é um mito. Mas, pretendo discorrer sobre a sua capacidade de se comunicar com as pessoas – eleitores e não eleitores. Ah, é desfazer pelo menos um mito.

    Mito: Obama não foi eleito para seu primeiro mandato usando a internet. Ele usou a web para angariar dinheiro para fazer seus programas de televisão, que nos EUA são pagos.

    Verdade: Obama tem uma capacidade enorme de se comunicar com as pessoas. Seja pela TV, rádio, internet – opa, vamos concentrar aqui nossa análise. É aqui que os nossos políticos devem-se mirar no seu exemplo.

    A internet já está bem disseminada em nossa sociedade, bem como é crescente o uso de smartphones e dispositivos móveis para ficar, literalmente, 24h conectado. Essa prática facilita o uso de podcasts (arquivo de áudio digital), que é disponibilizado na internet.

    O presidente americano usa frequentemente o facebook, twitter entre outras redes sociais para compartilha seus podcasts. Além disso, participa de programas alternativos na internet, como ocorreu recentemente.

    No entanto, é preciso deixar claro que Obama conta com uma consultoria de marketing e comunicação, para orientá-lo nesse trabalho. A grande maioria dos políticos brasileiros se esquece de comunicar com os eleitores e não eleitores.

    A grande maioria dos políticos brasileiros não tem um veículo de comunicação à sua disposição, mas tem a internet – é só saber usar.

CURSO

MARKETING DIGITAL

     Aprender a trabalhar os conceitos teóricos e práticos do marketing digital para resultados rápidos. 

     Planejamento, estra tégia e gerenciamento de redes sociais trazem resultados positivos aos negócios. 

     A comunicação hoje passa pelo digital e os consumidores desejam maior interação com as marcas. Novos contextos exigem formas diferentes de pensar. 

 

 

 

 

 

 

 

CURSO

MARKETING POLÍTICO DIGITAL

Trabalhar para aperfeiçoar os conceitos teóricos e práticos do marketing político digital. Da pré-campanha ao mandato requer preparo e qualificação pessoal e profissional. 

A comunicação passa pelo digital e os cidadãos desejam maior interação com o meio político, de forma geral, usando mídias digitais.

 

CURSO

Marketing Pós-Eleitoral

O Marketing Pós-Eleitoral é uma estratégia permanente de comunicação da administração pública com as pessoas. O sucesso da gestão política requer o emprego eficiente e adequado das técnicas de comunicação, para preservar e requalificar a imagem do homem público.

CURSO

Formação em Marketing Político e Eleitoral

É um curso para candidatos, equipes e coordenadores de campanhas eleitorais. A estrutura do marketing político está mais profissionalizada, neste novo cenário político e social. 

Preparar, capacitar e qualificar  o profissional para trabalhar em campanha eleitoral. Conceituar e detalhar os conhecimentos de marketing político e eleitoral, alinhar teoria e prática.Desenvolver mídias sociais, pesquisa, organizar, planejar e gerenciar a comunicação da campanha.

 

 

 

 

 

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